NÃO TENHO DINHEIRO ...

Parece uma frase comum; Mas, me faz lembrar uma canção antiga... E o pior: continuava dizendo: Nem onde arranjar...

Sempre achei que o compositor me conheceu porque (em parte) retrata a situação... Lembro que a musica fazia parte de uma coletânea em Long–Plays, denominada de Os Super Quentes e Os Sucessos...

Sem querer parodiar o comercial do produto, entre mim e a juventude sem metas, do momento atual, existe algo em comum:

Também falo sobre muitas coisas que eles não sabem do que se trata...

Se o jovem me diz podexar (que aviso) em resposta ao pedido para que transmita algum recado... Aranho o inglês falando sobre Long–Plays, que na década de setenta fui treinado para operar uma novidade na empresa: o telex... Acho que alguns pensam se tratar de um novo teleférico...

Bem... Sem mais delongas, falava sobre a canção que retrata minha vida... Engraçado que não faço a mínima idéia sobre quem compôs, porque na capa do disco vinil, constava que gravaram uma versão de um sucesso estrangeiro...

Lembro um trecho da canção que dizia não ter money, nem onde arranjar; prometendo ter muito amor para dar... Parece a conversa atual onde o rapaz promete um castelo na Europa (nos Alpes) e, após o casório diz a dondoca que, não acreditava que ela o levasse a sério, porque o maximo que podem desfrutar é um barraco de papelão no lixão de Olinda...

Mas, essa canção também pode matar de susto: Imagine o pesadelo de ser credor de alguém; chegar em sua casa (dele) pra cobrar e, ouvir em resposta a canção dos Super–Quentes e seus Sucessos. Mas, nada de ficar assombrado com as canções do passado. Inclusive, lembro uma que, daria um excelente enquadramento na Lei Maria da Penha.

Por essa e outras, somente ouvindo o Roberto cantando ser terrível, querendo que vá tudo pro inferno porque parou na contramão e levou alguns pontos na carteira...