Onde houver amor, lá estarei!

Esther Ribeiro Gomes

Mais uma celebridade se foi de forma trágica. Mais uma vez, a fama não foi passaporte para a felicidade. Michael Jackson, homem-menino que não conseguiu superar os traumas da infância, foi se mutilando ao longo de sua curta existência, como um grito de socorro que não encontrou eco...

Infelizmente, temos o mau hábito de dar credibilidade a qualquer coisa que escutamos. Eu também cometi esse engano! Errar é humano, mas devemos reconhecer nossos erros para crescermos espiritualmente. Se ele se envolvia com meninos, quem somos nós para julgar alguém? E se for uma calúnia? Ele sempre negou e agora não pode mais se defender...

Uma mentira repetida mil vezes, acabará se tornando uma verdade!

É o que fazemos, acreditando no que ouvimos por aí, sem ter certeza da veracidade dos fatos.

Há mais de dois mil anos, Jesus nos ensinou essa lição, mas somos duros de aprender:- Quem nunca pecou que atire a primeira pedra!

Meu filho mais velho adora Michael Jackson. Indubitavelmente, ele foi uma das maiores expressões da música pop. Seu talento era inegável! Nos anos 80, ‘Thriller’ tocava em todas as academias e nos incentivava a fazer ginástica... Quantos exercícios eu fiz, embalada por aquelas deliciosas músicas!

Infelizmente, a maioria das grandes celebridades, haja vista Elvis Presley que eu gosto muito, tiveram mortes trágicas e prematuras, por não saberem lidar com a fama.

No caso específico de Michael Jackson, ele era um menino marcado pelas maldades do pai, que exigia demais de seu corpinho franzino, pensando apenas nos lucros que obteria com seu sucesso profissional.

E o menino-prodígio conseguiu atingir os objetivos daquele pai, tornando-se com seu talento extraordinário, um ícone da música pop!

Mas Michael, apesar de ter atingido toda aquela fama e do excesso de dinheiro, era extremamente infeliz!

Ele não se aceitava, queria ser outra pessoa. Fez tantas plásticas que acabou virando uma caricatura de si mesmo...

Inconscientemente, talvez pensasse que mudando radicalmente de rosto, pudesse arrancar de dentro de si, aquele passado triste que gostaria de esquecer...

Quando um repórter perguntou à empregada brasileira que cuidava de Michael, se ele nunca teve momentos felizes, ela respondeu:- A sua tristeza era tanta, que não deixava chegar a alegria...

Pobre menino... Sim, porque, apesar da sua idade cronológica, era apenas um menino que não quis crescer, para não ter que enfrentar o mundo.

E mais uma vez, ficou comprovado que a felicidade passa longe da riqueza e da fama!

Vai menino-prodígio, dança nas nuvens com seus passos mágicos, ao som da harpa angelical, tocando ‘I´ll be there’ - Eu estarei lá!

Agora você chegou lá e finalmente, encontrou a paz! Voa livre nas asas dos anjos! Que Deus o guarde nas estrelas!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 14/07/2009
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T1699701