A calma da noite

Tudo silêncio. Não se ouvia a barulheira infernal das cidades.

O mundo mudou para pior, bem pior. O desrespeito pela sociedade parece ter tomado conta de tudo. Não parece, tomou mesmo.

É só aqui? Todos fazem a pergunta. Não. O mundo caminha por trevas. Estas vias obscuras parecem ter tomado conta em definitivo do poder.

É o crack amaldiçoado, o sintético químico que mata aos poucos, sem ninguém perceber. O ecxtasy arrebenta tudo, corpo e alma. Mas tem cada vez mais adpetos, que não tomando conhecimento da acumulação progressiva no corpo, usam indiscriminadamente a droga que deixa a boca seca.

É o mundo que se vive hoje, não por todos, mas por minoria que pode contagiar. Era o que acontecia com o casal que não passava dos vinte e cinco anos de idade. Bebiam água, muita água. Os sensores cerebrais haviam perdido o controle sobre o corpo.

A casa da balada permitia que tal fato acontecesse. Assim é no mundo inteiro. Parece que os jovens, especialmente os que não foram educados com carinho por pais e mães, perdem-se no aparente mundo encantado.

O mundo é assustador e maravilhoso, ao mesmo tempo. Será que é fato de hoje?

Tudo leva a crer que não. O mundo mudou. Impossível saber, se no silêncio da madrugada, estamos descansando, dormindo ou não.

Para muitos, as noites altas são feitas visando o descanso. Muitos, e não são poucos, gostam de aproveitar o período para produzir.

Suave é a noite, de Scott Fitzgerald, é um dos exemplos.

A noite é tranquila. Pode sim, pode não. Afina. É uma questão de gosto. Nada mais.

Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 16/07/2009
Código do texto: T1702399
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