DIA DOS PAIS - HOMENAGEM A ARGENTINO VERDAN

Domingo, dia 09 de agosto, será comemorado o Dia dos Pais.

Feliz quem nesta data tem um pai e pode lhe dar um abraço e o presente com carinho guardado!

Feliz também quem pode lembrar o seu pai, mesmo que ele não esteja mais presente fisicamente, como lembraremos o nosso, nesse dia.

Hoje, 05 de agosto, faz exatamente nove anos que nosso querido pai Argentino Verdan, nascido em 30 de maio de 1919, aos seus 81 anos, nos deixou, indo encontrar-se com o Senhor Jesus.

Pai de doze filhos, que só lhe restaram seis...É impossível para seus filhos Irani, Iraí, Nildo, Helena, Leni e Eunice, desassociarem a data da sua morte, com a data da sua vida de Pai, trabalhador, humilde, cuidadoso, amoroso, digno, provedor, totalmente comprometido que foi pela educação e sustento de sua família. Nosso “ Abraão”, o patriarca da Família Verdan, teve uma vida brilhante. Carpinteiro de profissão e pregador do Evangelho, seguidor fiel ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, combateu o bom combate, em sua carreira e guardou a fé, até o seu final.

Na manhã de cinco de agosto de 2000, logo bem cedo, numa manhã de dia tão bonito, o sol aparecendo e de céu límpido, soubemos da sua partida... Estava hospitalizado há trinta e um dias, mas, não resistiu à infecção pulmonar da pleurite que o acometera.

Por volta das sete horas da manhã, nossa mãe recolhia roupas do varal, inclusive as de papai, que vieram do hospital e havia lavado-as no dia anterior. De longe, ela nos viu conversando, e ficou curiosa em ver os seus filhos todos ali, àquela hora da manhã. Com as roupas sobre o braço, ela nos disse: “O Argentino, visitou-me de madrugada. Vi-o em sonho, na beira da minha cama e me perguntou: Como está você, minha velha? Eu disse que estava melhor. Fez-me um carinho e eu acordei. Não dormi mais. Será que ele está melhor? “ .

Minha mãe havia sofrido o seu terceiro derrame a alguns meses e estava se recuperando. Aproveitamos, então, para dizer-lhe que o papai havia falecido por volta das cinco da manhã. Terá sido um sonho de despedida? Perguntamos -lhe.

Foi muito doloroso ver o semblante de nossa mãe Ezelzira, ali, surpreendida pela triste notícia. Só então, nós os filhos, de olhos vermelhos pudemos abraça-la e derramar as lágrimas contidas até então, consolando-a também.

Em seguida meus irmãos Nildo, Leni e Eunice foram ao hospital para agilizar o funeral. No dia seis, foi homenageado com um cerimonial comovente, no templo em que estava sendo velado. O seu funeral saiu acompanhado de muitas pessoas em carros e ônibus cheio, para o Cemitério de Raiz da Serra –Magé – RJ.

Dali em diante minha mãe ficou ainda mais doente, e passado um ano o seu estado se agravou. Ficou entrevada em sua cama, por sete anos. Mesmo sendo tratada, não se recuperou e fez sua partida em 12 de março deste. Enquanto viveu, só lamentava a falta do seu esposo e muito se entristecia.

Agora a saudade dos meus pais, é muito grande, mas o nosso conforto vem do Senhor. E o nosso consolo vem da lembrança, pela satisfação da vida vitoriosa com Deus, de ambos, cheios de sabedoria, dignidade e honradez, em todos os seus gestos e atitudes, para nos criar e educar.

Agradecemos a Deus pelo maravilhoso Pai que tivemos, e o seu exemplo deixado entre nós. Dos seus filhos: Irani, Iraí, Nildo, Helena, Leni e Eunice.

Iraí Verdan

Magé, 05 de agosto de 2009.

Iraí Verdan
Enviado por Iraí Verdan em 06/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1740084