Yojimbo

Yojimbo

Akira Kurosawa é um mestre do cinema; mesmo depois da morte, os grandes diretores de cinema continuam a influir, como acontece com Orson Welles, René Clair, Alfred Hitchock, John Ford e tantos outros.Tinha uma especial admiração pelo japonês Kurosawa e assisti, inúmeras vezes, Rashomon, os Sete Samurais, Trono Manchado de Sangue, Yojimbo, Dodeskaden e Ran. Dersu Uzala foi outro filme que me causou uma grande emoção; tive inspiração pra entalhar num bloco de cedro, um homem ajoelhado e rezando numa homenagem. Existe o cinema diversão, passatempo e o cinema definitivo, o que fica; interessante, como os mais jovens ainda aprendem a gostar dos filmes antigos de arte. Muito falado, o filme Casablanca é considerado por muitos, antológico, menos por mim; apenas um bom filme, endeusado pela presença mística de Hunfrey Bogart e a sueca com cara de lua! O cinema americano procurou imitar os sete samurais, fazendo alguns filmes com grandes estrelas, incluindo um chamado os sete condenados; procuravam colocar sempre um time de primeira, com atores de grande projeção e personalidade; sucesso certo. Atualmente, os filmes estão diferentes; entramos na fase de efeitos especiais em que os canastrões deitam e rolam; tipos como Bruce Willis e o tal da máquina mortífera, Mel Gibson, que garantiu o inferno, produzindo, estrelando e dirigindo Brave Heart. Assim, não há idoso que agüente! Nossa salvação é De Niro, Al Pacino, às vezes, Jack Nicholson e Anthony Hopkins. Al Pacino é fantástico; imagino, como não deve ser terrível contracenar com esses atores predestinados. Era o que acontecia com Toshiro Mifune e Tetsuo Nakadai, em relação ao cinema japonês; lamentavelmente, Toshiro Mifune, por necessidade financeira, cedeu a Holllywood antes de morrer.