UM BOM ANOITECER

ANOITECER COM A CONSCIENCIA TRANQUILA

Queiramos ou não somos envolvidos em pelejas continuas durante as horas que saímos da cama e pra ela voltarmos. Na juventude, ficamos ansiosos pelo dia que começa, na velhice com dificuldade ensaiamos os passos até o banheiro mais próximo.

Se nos remetemos aos tempos idos, onde tudo era difícil, bacias, água da bica, mesma roupa a semana inteira, vemos que eram verdadeiras heroínas aquelas mulheres como vovó, que com denodo e perseverança executava suas funções sem queixas. No deserto então vemos pelos relatos bíblicos, dificuldades mais dificuldades na execução das mais simples tarefas domesticas.

O dia quando começa é mais um desafio nos dado por aquele que nos colocou nessa vida.

O importante é saber o que fazer.

Se ao levantarmos iniciamos uma rotina enfadonha, a manhã nos aborrece.

Mesmo aquele facultativo que tem uma obrigação a fazer no hospital publico, se aborrece quando ira atender somente o pessoal do SUS, pois sabe que sua remuneração não condiz com seu gasto para se profissionalizar.

Ninguém de manhã pensa na volta pra cama, mas deveria fazer como fazia Santo Agostinho, repensar as ações executadas durante o dia para ter uma boa noite. Na condução publica, em seu carro, ou mesmo trabalhando em sua casa, deve o homem saber que aquele pode ser o seu ultimo dia na Terra.

Quando preocupados, qual é o nosso desejo ao iniciar o dia? Imaginemos a final da copa do mundo de Tênis. Dois jogadores, um de cada lado, como será que eles passaram a noite e irão despertar? O caminho trilhado até ali foi árduo, e agora, um só será campeão, como irá ser seu despertar? Nós nem imaginamos, não é verdade?

A noite que antecede uma grande decisão deve ser dormida bem, sem álcool, sem refeições pesadas e sem cafeína, deve ser dormida calmamente, sem muitas entrevistas.

Como o vestibulando na véspera de exame para entrar na faculdade, ou ainda a noiva na véspera de seu dia mais lindo da vida. Seu casamento.

São desafios que nos visitam cada manhã, e nos amadurece para quando no crepúsculo da existência, constatarmos que tudo foi tão normal que até sorrimos.

Nossos bons momentos residem em nossa memória, e nossa consciência sofre com os atos contrários a lei dos homens ou de Deus.