Kaká e a toalhinha xadrez.

"A humanidade está necessitando, urgentemente, de afeto e milagre. Mas não sabe onde estão as mãos, nem os deuses. E, quando souber, vai achar que as mãos e os deuses são de mentira." (Canção de Homens e Mulheres Lamentáveis - Antônio Maria)

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Teve maluco e gente lúcida que queria que fosse de muito. Três, quatro, cinco,...Humilhação! Por que precisaríamos de uma vitória maior que essa da dimensão do gol do Kaká, o filho da dona Simone e do seu Bosco e irmão do Digão? Essa vitória não tem um tamanho pequeno. O gol foi de um rapaz que aprecia Cristo. Sempre, quando faz gol, levanta as mãos em preces aos céus em agradecimento por não ter ficado paraplégico, num acidente, num toboágua, que lhe fraturou a sexta vértebra.

Precisamos vencer, mas não sem dor. Dor é desejável aos heróis. Acalmem-se açodados, foi só o começo. Tem mais. E o “carinha”, que com um chute, com o improvável pé esquerdo, que pareceu tão lânguido, na câmera lenta, que deu a nossa vitória contra a Croácia, estará em campo domingo. Estará sim! E como joga fácil o “bambino” que se empanturrava com as massas italianas, que lhe empurravam quando foi jogar no Milan. “Não enjeitava só por educação”. Vejam só, uma estrela, de hábito alimentar frugal, avexando em dizer não à glutonaria italiana.

Pois quem, farrista desmedido, os famintos por goleadas, se quiserem se divertir com a Croácia, que peguem uma toalhinha xadrez, como o uniforme Croata e vá fazer um piquinique!

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Joel Rogerio
Enviado por Joel Rogerio em 14/06/2006
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