Quanto perdestes Mulher!

Um novo tempo surgiu...

A mulher dependente, submissa

Já morreu faz algumas décadas

Gerou outra geração de mulheres

As predadoras

Que escolhem seus amores

Fazem o que querem

E se não estão felizes

Não se importam em romper laços

Desbravadoras seguem o rumo

Seguram casa, filhos, trabalho

Estudo, desafios..

Vencedoras, belas e fortes

Não temem amar uma, duas, mil vezes

E que seja "infinito posto que é chama

E , eterno enquanto dure"

Estas mulheres estão assustando

Os homens de todas as gerações

Dividem tudo e trabalham muito

Ah, quanta loucura por libertação

O sonho era caminhar lado à lado

Na jornada em busca da dita felicidade

As tarefas são todas tuas.

Não és madame e continuas submissa

Com uma diferença

Agora é só tu quem paga as contas!

Madame agora só as que cobram

Por aqueles serviços prestados

Que tu pagas e tão caro

Quanto perdestes mulher

Agora trabalhas, geras, alimentas

Te tornas belas,magérrima e cantas

Estudas, te aprimoras e cozinhas

E ainda tens que encantar...

Vais ganhar o Oscar, mulher

E aí de ti se perdes o emprego

Perderás o companheiro!

Flor do Córrego
Enviado por Flor do Córrego em 15/08/2009
Reeditado em 18/08/2009
Código do texto: T1754890
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