Inquieto

Levanto. Sento. Paro. Vou à janela. Vejo. Não vejo. Paro... Confuso é o debate entre meus sentimentos: não pára – apesar de eu parar. Busco um escape; um lápis, uma palavra. Canso-me. Folheio minha vida, meus dias; vejo-me sicário, apenas. No canto, há um livro perdido. Começo a desvendá-lo. Paro, novamente. Concluo. Não concluo: Irei refugiar-me noutro lugar, pois, dentro dos livros, nada é você.