Filme

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Amarro a vela num barbante e a acendo, esperando que ao queimá-lo o fogo permita que o paralelepípedo caia sobre a folha de zinco produzindo um grande ruído, que te possa assustar, após eu te contar as mais tenebrosas histórias, em que vampiros e almas decrépitas tiram a paz das mulheres solitárias. Ouço teus gritos pedindo-me que te proteja e que no aconchego nos aconchegássemos...Ouço teus gritos apenas na imaginação, pois, nem eu escutei o ruído produzido pelo arranjo diabólico. Será que vou ter de começar tudo de novo? O que devo fazer para merecer um pouco daquele amor de intimidade? Eu mesmo respondo, quando imagino que te ris às bandeiras despregadas, com a artimanha tola e trabalhosa, quando seria mais simples pedir que te aconchegasses e te enroscasses em mim, tal qual uma jibóia ou uma sucuri; qual das duas é maior? Qual das duas a mais faminta?