Reflexões de uma Mulher III

Reflexões parte III

Saberíamos definir ou diferenciar “amores” masculinos ou femininos (falta a acentuação gráfica de interrogação no meu teclado).

No conceito machista da sociedade, os muitos amores de uma mulher, seriam interpretados como se ela fosse uma prostituta, já para os homens a definição seria mais uma conquista, isso sabemos que não é verdade, embora se creia que seja assim, mas tanto o homem como as mulheres estão na constante busca do tal “amores verdadeiros”, àquele que os complete, que os façam felizes.

Muitos e muitas ainda acreditam que tal forma de busca seja vulgar, e que os deflagrem como tais, mas só quem sabe o que procura sabe dizer se o assim é.

Por me por a exemplo, creio que não é bem assim,pois a entrega só se dá ao entender-se que aquilo que acreditamos no momento é verdadeiro,sendo assim a “química”entre os indivíduos acontece,pode-se até ser somente de uma das partes,pois falando quanto as mulheres,posso definir o homem como uma peça, que se não está sincronizada com os ensejos da mulher,está ali por pura curiosidade ou simples prazer de estar em mais uma “conquista”,o que o difere em muito quanto as mulheres,que buscam em suas tentativas acertar,mas nem sempre acertamos,enquadrando-nos no mais vulgar dos pensamentos masculinos:Ah! Essa ou essas são mulheres pra “ficar”(no sentido figurativo,só pra uma transa,não serve pra casar),isso talvez,nas muitas tentativas de uma mulher,ocorra mesmo,mas aí é que está,muitos homens ainda em seus tabus de criação,não conseguem diferenciar que os direitos agora são iguais,que a mulher não mais é aquele símbolo intocável,que mereça ser desfrutado só por um,porque ainda hoje ,em pleno século xxI existem sinais de adultérios,pelo fato dos cônjuges não se completarem,e porque isso ocorre,Devido a inexperiência da mulher,sim,porque o homem desde os seus primeiros anos de puberdade já são iniciados na vida sexual,por seus pais machistas,que acreditavam ou acreditam que a mulher,”servia” somente para a reprodução,tanque e fogão.Isso,nós mulheres não aceitamos,poderíamos aceitar até então,mas hoje a realidade e os conceitos mudaram,não aceitamos mais tal imposição.

Queremos sim desfrutar de sensações, de momentos, de “amores”, mesmo que instantâneos que repentinos que duradouros que eternos, seja como for, queremos experimentar, constatar, analisar e aprovar,caso contrário não aceitamos,partimos em diante, na busca constante, mas não aceitamos mais imposições.

Como já dizia Vinícius de Moraes: “Que seja eterno enquanto dure”.Que seja nossos “amores” eternos enquanto dure.

Ana Cristina Silveira
Enviado por Ana Cristina Silveira em 24/08/2009
Reeditado em 24/08/2009
Código do texto: T1771873
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