A linguagem do corpo

A linguagem de cada um de nós, tem um dialeto singular, ao qual precisa-se aprender o simbolismo e os sintomas específicos do próprio corpo. Esta linguagem se desenvolve e evolui à medida que vamos acumulando experiências, ao passo que vamos experimentando emoções, criando e armazenando lembranças.

Tudo o que nós vemos, ouvimos ou sentimos tem em si uma dimensão emocional. Dependendo das experiências, adquire-se um modo de ver as coisas que automáticamente vai moldando-nos a personalidade e consequentemente afetando o modo como vivemos, influencia nas escolhas que fazemos em matéria de relacionamentos, profissão e tudo o mais.

Cada um de nossos centros emocionais corresponde a um certo conjunto universal de emoções. E alojadas em cada centro, estão todas as lembranças particulares, de experiências de vida específicas e individuais. Cada centro emocional corresponde a um estágio de desenvolvimento psicológico e emocional.

Pela vida afora à medida que vamos crescendo, estes centros emocionais vão sendo formados, num contínuo processo de construção que progride do passado para o presente, daí para o futuro e então para o final da vida.

Podemos perceber no transcorrer dos acontecimentos de nossas vidas que somos fortes em alguns centros emocionais e fracos em outros. Em cada centro energético, todos nós experimentamos simultaneamente força e fraqueza_ poder e vulnerabilidade.

Daí a tão falada necessidade de termos o tão buscado equilíbrio, a capacidade de sentir plenamente nossas emoções, expressá-las plenamente e depois libertá-las para que as mesmas não nos atrapalhem na tomada de decisões e escolhas.

Além disso, no contínuo esforço de alcançar integridade, todos nós fazemos duas coisas em nossas vidas: nós enfrentamos e nós nos adaptamos.

Isso nos leva a difícil tarefa, mas necessária, de encontrarmos a combinação certa dessas duas ações para fazer nossas vidas funcionarem tão suavemente quanto possível.

O enfrentamento é a capacidade de mudar ou de manipular o nosso ambiente, em nosso próprio interesse para que nos sirva melhor,e a adaptação e a mudança que operamos em nós mesmos para nos enquadrarmos ao ambiente e melhorar nossas vidas.

Sucesso e satisfação em doses excessivas podem ser deprimentes e debilitadoras, ao passo que um certo grau de privação pode ajudar a nos impelir e desenvolver forças.

Se tirarmos a mordaça de nossa intuição e aprendermos a ouvir a linguagem de nossos corpos, podemos nos tornar poderosos.

Podemos aprender a equilibrar o poder e a vulnerabilidade em todos os aspectos emocionais.

Podemos usar a informação que nossa intuição nos envia para mapear um curso melhor para nossas vidas e construir um embasamento para sermos mais saudáveis e mais equilibrados em todos os sentidos de nossa vida, hoje e no futuro.