Estrelas no teatro da vida

Augusto Cury em seu livro, " O código da inteligência ", nos afirma ousada e sabiamente que " Somos uma sociedade doente que tem formado pessoas doentes ".

Segundo Cury a verdade é um fim inatingívl, por isso este escritor magnífico, nos alerta sobre a urgente necessidade de avaliarmos, de analisarmos, de testarmos e refletirmos sobre toda e qualquer teoria.

Concordo plenamente com ele, pois lendo seus livros aprendi a debater mais minhas idéias e a importância e a maravilha de exercer a minha autocrítica.

Fazendo uma análise profunda sobre mim mesma, e outras pessoas, eu percebi que muitas vezes não dominamos completamente nossos pensamentos e nossas emoções, nos perdemos em nossa complexidade humana.

A solidão é uma emoção triste a qual muita das vezes, não conseguimos combater. Augusto Cury no livro " O futuro da humanidade ", escreve que quando somos abandonados pela sociedade, a solidão é superável, mas quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase insuportável.

Acreditamos ingenuamente que temos pleno domínio, do processo de construção de pensamentos, idéias, e imagens mentais.

Mas isso não é verdade. Dominamos computadores, carros , aviões e etc...etc... mas não temos o domínio completo da mais incompreensível das máquinas, que é a mente humana.

Quantos pensamentos inquietantes perturbam nossa tranquilidade, sem que os tenhamos produzido conscientemente?

Quantas idéias fóbicas, transitam dentro de nós, pelo palco psíquico, sem que tenhamos permitido, que fossem construídas pela nossa vontade consciente?

Nós seres humanos, na realidade somos micro ou macro, de acordo com cada momento existencial,no que se refere a nossos comportamentos, bem como a nossos pensamentos.

Daí a importância de filtrarmos, tudo o que chega a nós.

Porque?

Porque a nossa mente pnsa tolics, nossas emoções dão crédito a ela e o nosso EU ingênuo, pode não saber caracterizá-las e filtrá-las, criando assim fontes de ansiedade, que não nos auxiliará em nada, contrário, pode até mesmo vir a destruir muitos de nossos sonhos.

E os nossos sonhos, contrário ao que muitos pensam, não determinam o lugar onde vamos estar, mas sim, produzem forças necessárias para nos tirar do lugar onde estamos, daí a importância vital de nunca desistirmos dos nossos sonhos.

Como diz Augusto Cury, decifrar os códigos da inteligência não é algo fácil, mas também não é algo impossível. Só decifrando nossos próprios códigos, é que conseguiremos entender as lágrimas que não foram choradas, as dores que não foram expressas e os inúmeros e infinitos conflitos que não foram verbalizados.

Tudo o que falarmos do outro será um espelho do que somos, e não do que realmente são.Se não decifrarmos os nossos mais íntimos e reais códigos, não respeitaremos as divergências e não entenderemos que exigir que os outros sintam e pensem como nós, é uma exigência insana e inumana.

É não compreender que nossas diferenças são decorrentes de nossa complexidade psíquica, e que nenhuma delas nos exclui da fascinante família humana.

" Não somos um número de cartão de crédito, uma conta bancária, mas seres humanos únicos e dotados de inteligência. De uma inteligência carregada por infinitos códigos camuflados, mas que sê colocados em uso a nosso favor, seremos com certeza, apesar dos nossos normais defeitos, ESTRELAS VIVAS NO TEATRO DA VIDA.