"DOR  E  AMOR"
Evaldo da Veiga



Dor também se cura com amor.
Cura mesmo? Claro que sim!

Dor que em nós, que desperta o mal de outrem,
é o que se chama compaixão.
Compaixão, em existindo em interpretação elevada,
é um sentimento lindo
Nada de "peninha" e tentar fazer aquilo que o
outro pode e deve fazer por si mesmo.
E ser compassivo com o ser amado
e uma prática de doação que reabastece o relacionamento.
A compaixão bem exercitada deveria te sido
ensinada desde o Jardim da Infância. Ela inexistindo
 no relacionamento homem /mulher mata ou aleija o amor.
Mas não e um ensaio sobre o tema, a minha pretensão.
Quero falar de uma coisa simples, mas de fundamental 
importância: quem ama cuida.
Ah...... necessário cuidar sim, e com carinho, sempre.
Há quem diga que muito carinho e igual a doce de coco,
é bom mas também enjoa. Enjoa nada, esse "profeta" do mal
gosto não sabe o que é carinho e amor.
Carinho, esse "profeta" deve estar confundindo como 
alisamento, somente rss...
Os toques quando feitos sob os eflúvios da química que rege o amor,
e uma graça de inestimável valor. É combustível essencial.
Mas além dos toques, os carinhos se manifestam
das mais variadas formas e o ideal é que se afinem
ao local e ao momento.
Não vamos ter hora programada para o carinho e nem
prévia determinação de espaço, nada disso.
Mas os termômetros e os radares do corpo e da alma
sabem sintonizar espaço, calor, e momento .
E assim só acontece amor, aquele bem gostosinho,
 eis que impulsionado por carinho que se manifesta no olhar,
 no silêncio e na gentileza..
E também, numa porção de frescurinhas lindas de
 comportamento que pode e deve habitar a vida do casal.
Gozar bem a vida pode começar em gozar bem
um no outro, e viva o amor.


          N - Imagem, Tela do Salvador Dali

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