De retorno

Estamos aqui novamente. Depois de tudo o que passamos, com momentos de desespero e angústia, enfim voltamos. Mais crescidos e maduros, mais conscientes do que podemos ser e o que queremos ser de fato. Digo isso por meios indefinidos, mas que sei que são muito reais. Busco agora o que desejo, e não o que os outros me dizem que é ideal, independente se o que quero não seja a perspectiva de muitos, mas mesmo assim desejo, busco e a acima de tudo: espero.

Sei que a minha verdade está aqui, porém, ela não surge assim, de momento. Ela passa por momentos de reflexão, de absorção, para depois sim, poder surgir e exprimir tudo o que penso e espero da vida.

A minha verdade está estampada em sons e frases, muito longe da exatidão de verdades humanas, que são importantes, mas nunca me fizeram de fato feliz. A verdade que busco está enclausurada no cotidiano, o que vejo dia após dia, nas ruas das cidades, no vai-e-vém das pessoas, que correm em busca de sonhos... alguns de sua própria expectativa, outros porém, surgidos de sonhos não realizados, que foram abandonados por medo de errar. Mesmo com tantas adversidades, ainda assim busco. Busco a verdade de ser feliz, de ser realizado e acima de tudo, de ser humano de verdade, na essência da palavra.

Vamos buscar essas alegrias que existem na simplicidade, no cotidiano de várias vidas, que mesmo com tantas diferenças, ainda buscam seus desejos de felicidade.