Aprendendo sempre.

Quanto mais vivo e convivo, mais me convenço que ser feliz é uma escolha que a cada um é permitida.

Não depende de lugar, nem tempo. Nem de credo, cor, idade ou aspecto físico.

Nas minhas andanças por aí, bailes, chás, outros passeios, vejo gente de todos os tipos. A maioria, passando dos 60 anos, muitos até dos oitenta.

Homens, pouquíssimos com algum charme, algo que chame atenção, não por terem deixado a juventude para trás já há algum tempo, mas provavelmente por que não foram diferentes. Não diria desinteressantes, pois se assim fosse, não estariam acompanhados.

Cada um, sempre tem algo que interesse ou satisfaça a alguém.

Nessa idade, difícil é encontrar alguém lindo, fisicamente falando, mas se vê mulheres ainda muito bonitas, bem arrumadas, elegantes, classudas. Vê-se também, por outro lado, mulheres feias. Muito feias.

Deixando de lado os salamaleques, a hipocrisia e aceitando a realidade, tenho a dizer que, segundo meu ponto de vista, há mulheres muito deselegantes, exageradas, vestindo roupas que em nada condizem nem com sua idade, tampouco com os lugares freqüentados. Sei que tudo é uma questão de gosto.

A vaidade aparece e transparece das mais variadas maneiras, ainda que haja descombinação ou exagero.

A tônica dessa juventude da 3ª idade é a alegria que se reflete em cada rosto, nem que seja por um breve momento. Ao reencontrar com algum velho amigo ou amiga, quando a banda toca aquela música que traz recordações de outros tempos...

Espanta-me a leveza com que dançam embora a idade e o físico tenham se avantajado com o passar do tempo.

Transpiram felicidade por todos os poros. Não esperam que ela venha anunciada por fanfarras, nem revestida de ouro e brocados. Têm a sabedoria de reconhecê-la onde eles a desejam e como a desejam. E a desejam exatamente assim, simples, vivendo e convivendo com os iguais e nessa idade, já somos todos quase iguais... 24/09/2009