COBRANÇAS INDEVIDAS

Acredito que você já passou por situações como estas, em qualquer um dos dois lados da história.

Há alguns dias eu estava em uma festa, e vi algumas destas cobranças, até fui vítima de uma delas, e ontem vi uma pessoa reclamando publicamente das mesmas perguntinhas impertinentes. Fiquei pensando, se as pessoas não tem nada a ver com a vida dos outros, por qual razão ficam se intrometendo e causando estes constrangimentos?

Geralmente se você não tem namorado(a) tem sempre um chato para dizer algo do tipo "Você está sozinho, não acha que já está na hora de arrumar alguém?"

Esta mesma pessoa começa a namorar, vem àquela pessoa chata e lança nova pergunta "Tá namorando, vai ficar noivo(a) quando?".

Quando se está noivo, vem o chato novamente, com mais uma de suas lindas perguntinhas "Vai casar quando?".

Após o casamento tem nova cobrança "E o neném é para quando?", se este bebê demora um pouquinho para vir, tem uma outra perguntinha ainda mais chata "Vocês estão casados a tanto tempo, não vão ter filhos? Já passou da hora.".

Depois que nasce o bebê, você imagina que agora está livre das cobranças, afinal já fez tudo, namorou, ficou noivo(a), casou, teve filho, mas aquela pessoa vem com mais uma perguntinha daquelas que te dá vontade de descarregar uma metralhadora "Quando vocês vão dar um irmãozinho para ele(a)?".

Confesso que tenho evitado algumas pessoas por isso, e dado algumas respostas não muito educadas para outras, mas que a minha vontade real é dizer todos aqueles palavrões que minha mãe me ensinou a não dizer (e por isso eu não digo).

As pessoas não tem nada com sua vida, não sabem das suas condições, planos ou motivos, portanto não têm direito de invadir sua vida desta forma. Já vi pessoas chorarem por causa destas coisas, e confesso que eu mesmo algumas vezes já chorei "de raiva".

Por isso agora eu tenho uma pergunta para estas pessoas, se as pessoas não tem nada a ver com a vida dos outros, por qual razão ficam se intrometendo e causando estes constrangimentos?
Alcir Andrade
Enviado por Alcir Andrade em 05/10/2009
Reeditado em 30/03/2011
Código do texto: T1848737
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