Contra regras de ninguém

Olhamos poesia muitas vezes com um olhar antiquado, nos prendendo a regras e métricas, como nas aulas de português e literatura. Essas pessoas se esquecem que poesia é a “arte de fazer obras em versos”, não uma condição estética de se escrever, minha inspiração não tem regras! Meus dedos seguem a linha do imaginário, e vão adiante, tento não agredir a língua português, mas se preciso for agrido como forma de arte.

A escrita apenas não pode ter preconceitos, pois são os poetas fazedores das historias de hoje, para que no amanhã elas possam ser contadas com algum toque de beleza.

Sim, concordo que no passado a historia era contada de outra maneira, mas apenas porque o tempo também era outro.

Nós poetas contemporâneos, devemos erguer nossa bandeira contra a ditadura da escrita!

Caríssimos, não estou acusando ou desmerecendo os seguidores da estética imposta em nossa língua, jamais o faria, mas não admito, não admito mesmo que venham com preconceito na triste crença de que a verdade que acreditam seja a verdade universal.

“Tudo que sei é que nada sei”, e que dádiva é não saber, pois só assim serei livre para criar, para descobrir.