BRUNA

Tua sensual beleza, como és lasciva tal nobreza, nada laico, muito menos ortodoxo, mas teu corpo maravilhoso hermético sobe meu hirto mastro libidinoso!

Este orgasmo do pensamento, o mesmo daquele forte sentimento, louco pasmo em cruzamento, seio teu; puro encantamento.

Você linda, ainda tens em mim semente orgíaca por tudo neste mundo eu daria por ti, toda nua nudez que você exteriorizou marcou meus momentos mais íntimos...

Como você deixou minha adolescência mais dulcíssima, belíssima, lindíssima, sei que até parece aliteração repeti algumas poesias, porém aquele proxenetismo de tua aura era minha inspiração mais forte, ingênuo sonhei em tê-la entre meus abraços, até abraços senti num pastiche de imaginação que não volta, tentei volver estas lembranças para você ser minha musa, mas tão longe estive, quanto pensei e tive somente um ínfimo desejo em perder minha virgindade com você e agora que sei que por tantos você ensinou senti até que eles foram sortudos e eu fui azarado, quem sabe? Um dia? Terei você?

Choro, cada lágrima vai e vem, risos tento ter, como sou tolo em expor essa minha íngreme inocência, aliás, que culpa tenho de ser repleto por toda aquiescência complexa dos sonhos que guardo em minha memória, obrigado garota notória.

Musa virtual, isto é, longilínea de minha urbe mineira ficava contemplando seus JPEG salvados nesse intróito HD, e o meu computador ficou mais gélido quando você se foi para sempre...

Minha fogueira contrastava com sua face faceira e sei que hoje teu sorriso é mais contido, porém aquele olhar de sedução fagueira, tua curva traiçoeira, aliás, mútuas curvas perigosas, tumbias pernas sediciosas, lumdias coxas que exaltam maciezas mil, lareudias melaninas loiras com cruas nudezas, que imagem em pura, coeterna, esbelta, esguia, límpida anja, Bruna como queria você, pena que hoje vive o matrimonio e eu aqui solitário com esse patrimônio.

Edemilson Reis
Enviado por Edemilson Reis em 04/07/2006
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