Eles ouviram o Ipiranga?

Eu sei de quem é a culpa! Podem especular o que quiserem, falarem o que a imaginação pode fabricar, mas ninguém saberá ao certo o que aconteceu, a não ser quando ler este artigo. Até a minha fértil imaginação pôde atingir o seu auge quando aproveitou o passado histórico como a causa extraordinária do fim funesto da “Seleção”, ou melhor, do “Melecão” para ser mais exato. O que aconteceu? Parem com essa pergunta, tudo está resolvido e voltemos nossos olhares para o Ipiranga.

Antes de matar a charada, eis que digo até onde a fantasia deste pobre seminarista abortou: segundo fontes espíritas – mesmo que eu não acredite em nada do que eles dizem – foi consultado pela primeira vez o espírito de Hitler. Um médium percebeu que o dito cujo não estava no mundo dos mortos. Procurou o “bendito” por todos os lados, dimensões, céus, purgatórios e infernos. Nada, simplesmente nenhuma pena de seu espírito. Para encurtar a história, encontraram Bussunda, e mesmo acreditando que ele poderia soltar uma piada, os médiuns que se juntaram ao primeiro, resolveram escutar a sua história. Eis o relato de Bussunda:

-- Eu vi tudo: Hitler estava lá, conversando com Zagalo. O Alemão queria convencer Zagalo que por sua vez convenceria Parreira e os seus jogares, o fato do mundo não ter que engolir o Hexa brasileiro. Hitler não queria que a Alemanha jogasse com o Brasil, por isso foi atrás da direção técnica. Zagalo entendia multo bem a expressão “vão ter que me engolir”. Parreira chegou bem na hora, quando já estava quase tudo acertado; mas ele não quis conversa. No fim das contas, Hitler intimidou todos com seu exército Neonazista que já ocupavam o hotel inteirinho. Eram todos os funcionários, desde o gerente ao ASG do hotel, seguidores do dito cujo.

O resto, sabemos o resultados. Os canarinhos estavam mortos no jogo, até Parreira não quis sair do banco com medo de uma bala perdida. Entretanto, isso é pura imaginação! O problema realmente foi que eles não conseguiram escutar o que havia após o “ouviram do Ipiranga”. Os benditos dos jogadores só sabem cantar o primeiro verso do Hino Nacional. Se eles soubessem que ouvindo o Ipiranga, escutariam “de um povo heróico brado o retumbante”, com certeza as coisas seriam deferentes.

Eles não ouviram o Ipiranga, não tiveram educação para tanto. Não sabem que seu povo, de onde eles vieram é ‘heróico’ e brada, grita com toda a garra a sua expressão magma. Quase todos moram fora do Brasil, foram comprados pelo Euro, não podiam mais lembrar o que sequer foi ensinado na escola. Bem verdade, com tanta participação na “Seleção”, pelo menos a primeira linha tinham conhecimento. Eles esqueceram suas raízes, deixaram-se levar pelo bolso e a “Pátria amada” foi pro beleleu. Será que é melhor acreditar no Bussunda? Talvez com essa estória teríamos um motivo para sorrir da desgraça!

Boas férias!!

Padre Hugo Galvão
Enviado por Padre Hugo Galvão em 04/07/2006
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