Ode ao SOL

Que pode ter havido com o sol, que parou de brilhar por estas minhas bandas?

Afinal, é primavera! As flores se alegram e exalam seu perfume no ar. O orvalho as mantém vivas, mas falta-lhes o raio do sol, a luz do astro rei, o calor de seu riso do amanhecer ao anoitecer.

Em que paisagens estará repousando sua força e pulsando seu poder?

Que sementes hão de brotar sem sua presença, por mais tímida que seja?

Que triste, nebulosa e poderosa força o haverá encoberto a ponto de fazer-se esgotado de sua natural divindade?

***

Tu, que és criatura de Deus, que dá vida a outros astros, à lua e a zilhões de estrelas, onde estás?

É primavera! A vida precisa de ti. Daqui a pouco chega o verão e todos o aguardam ansiosos. No outono, és essencial. E no inverno... Ah! Como és desejado e festejado!

Tua força vem de ti, e de ti emana ao Universo. Não podes acreditar ou permitir que haja algo ou alguém que possa destruí-lo. Sim, existem nuvens densas e eclipses, mas são efêmeros viajantes num caminho de luz.

Não permita que a vida fique triste. Volte a brilhar e eu abrirei a janela de minha alma todos os dias a saudá-lo e a bendizer sua linda, luminosa e divina existência.

Rosimere Ferreira
Enviado por Rosimere Ferreira em 29/10/2009
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