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Então eu acordei. Que contratempo, perdi a hora.

Mas ontem foi Sábado, pros judeus, Dia do Senhor, sinagoga, meditação, louvor, descançar. No mesmo estilo, que eu me lembre, temos os Adventistas e os Testemunhas de Jeováh.

Mas ontem, foi de Outubro o trinta e um, dia das bruxas pros ianques e os sem personalidade brasileiros já tentam há algum tempo copiar- já notou que o Brasil é a terra dos sem? É sem terra, sem teto, sem vergonha, etc, etc. Mas até aí, tudo bem; os “caras” são conquistadores, imperialistas e praticamente toda a cultura religiosa e econômica atual, vem de lá. Im portamos até o catolicismo góspel atual, assim como há trinta anos atrás importamos as teologias da prosperidade, santidade, sociedade entre outras, sem contar que em nosso país você não precisa ser alfabetizado; basta saber inglês.

Aqui, quase ninuém sabe soletrar cachorro quente, centro comercial, lanchonete, refresco; entretanto, hot dog, shoping center, Mc Donald’s, Coca-Cola, Chevrolet, Ford e outras massas falidas que o nosso governo até vê-se na obriação de “acudir”, isso tudo é um contratempo, porém não é o meu contratempo...

Hoje é Sábado, trinta e um do mês e eu, cristão de “orientação”(termo politicamente correto) protestante, descanço mesmo é no Domingo, como todo o restante do país; mas, a verdade e que às vezes o cansaço e a falta de prudência em alguns lances, nos fazem penar. E eu, hoje, vencido pelo cansaço, perdi a hora. Perder a hora, que termo mais esquisito; só não é pior que horário de verão. Esse, um carrasco que eu odeio e que acaba comigo, é a coisa mais ridícula que inventaram; sabia que o meu relógio biológico nunca se adaptou a isso? Mas, eles dizem que é necessário, né?! Pois é, e haja contra-tempos para se passar num dia em que eu nunca deveria ter levantado da cama.

Comecei no que tinha que fazer; que já estava tudo atrasado, os clientes por sua vez, atrasadamente me esperando e mais atrasos na falta de materiais; já pensou? E eu tendo de improvisar aqui, relevar ali, dar um jeitinho lá; que barra.

Todos os meus compromissos, até então adiados horas à frente, e eu, achando na doce ilusão da vida que estaria liberto às oito da noite... Pois bem, foram tantos contra-tempos que às cinco pra meia-noite, estava eu na rua, decidindo pra que lado ir; enfim, fui parar em Mesquita, na casa do meu amigo, onde julguei ser o melhor lugar. E então, o contratempo: O cara não estava em casa! Bem, o jeito foi sentar e esperar... Ainda bem que ele chegou às quatro... Aff!

Será que ainda terei namorada?

Por H.F.Costa

Em 01/11/09.