O EXCESSO DE EROTISMO, TÃO PREJUDICIAL ÀS RELAÇÕES (revisto)

Grande verdade tem a frase a seguir:

"Meu pai sentia que, se os pobres da Índia simplesmente parassem de admirar os ricos e passassem, em vez disso, a rir de seu consumo conspícuo, os ricos iriam se sentir embaraçado e constrangido a fazer algo que valesse a pena com sua riqueza pessoal". Partha Dasgupta (1993)

E ao lê-la não tive como não trazê-la para uma comparação entre a relação homem/mulher.

Se o homem tivesse uma atitude amadurecida com relação à tanta exposição do corpo da mulher e fosse indiferente à tanta baixaria, com certeza esta iria ficar ruborizada e sairia correndo para se cobrir.

A mim, depois de ocorrido, com pouca idade, uma relação que terminou prejudicada para o meu lado e que me desnorteou juntamente com outras vivências negativas a nível de amizades, passei a ter fobia de envolvimentos afetivos e amizades próximas.

Onde surgisse o mínimo descontrole da minha parte, com relação ás emoções envolvidas eu já me reservava e nunca mais 'perdi a cabeça' por nenhuma mulher e nem me permiti mais a amizades muito chegadas. Minha saída foi a minha blindagem.

Em face disto tive que desenvolver, depois, técnicas de aproximação que se transformaram no fio de ligação que eu fiz com o mundo, pois ninguém consegue viver isoladamente eternamente. Uma hora vai ter que encarar os desafios e procurar voltar a ter uma vida normal.

Hoje sei que somos levados a estes caminhos para aprendermos algo que é importante para nós, por isto os caminhos e os meandros de cada um ser tão diferentes.

São resultados que precisamos para o nosso amadurecimento em face de negligências que tivemos no passado e que agora faz falta nesta vida.
Por isto não ter um ser humano nesta Terra em que os caminhos sejam totalmente iguais.

Não adianta nos enganarmos: se há sofrimentos houve causa e não adianta tentarmos achar culpados, pois em tudo que vemos no mundo natural só há perfeição, então não podemos considerar que haja injustiças imerecidas. 

E de qualquer forma é bom pensarmos desta forma, pois assim nos tornamos melhores e donos do nosso destino.

Paixão? Ah, esta nunca mais me pegou

Se eu tivesse nascido em "berço de ouro provavelmente eu nunca teria saído para buscar as soluções, mas como tinha que me desenvolver, para conseguir meios de manter a minha vida, eu tive que passar por cima desta fobia. Eu tinha que ir atrás.

Passei a viver uma vida que não era a minha e sim uma vida teatralizada onde foi se desenvolvendo um personagem que encarava a vida totalmente diferente a aquele que um dia eu tinha sido.

Foi se formando um personagem bem traquejado, falante, "bom vivan" e corajoso que saia à noite para ir se desenvolvendo, pois na noite as pessoas estão mais predispostas a relacionamentos e de dia as dificuldades eram bem maiores.

Eu nunca mais tive o mesmo sentimento que eu tinha tido por aquela mulher e aquilo se tornou uma busca frenética também e me levou aos mais diversos caminhos onde conheci todo tipo de pessoas e mulheres e fui tendo que criar traquejos para sobreviver.

Nunca deixei transparecer a minha carência para conquistar alguém, Embora fosse, claro, mas isto estava muito, mas muito escondido.

Ah, isto, naquela época, ninguém conseguia vislumbrar.
Ninguém nem imaginaria. Eu desenvolvi um bom jogo de cintura e as minhas conquistas passaram a serem rotineiras, mas que não se mantinham por muito tempo, pois ninguém consegue representar direto, você tem que ter uma pausa, pois era tudo cerebral e se houvesse muita aproximação as minhas deficiências iriam transparecer.

Então os relacionamentos eram relâmpagos e eu fui desenvolvendo técnicas de conquistas devido à quantidade que eu tinha que ter.

Passei a conhecer tudo da vida boêmia em idade bem precoce, mas lá dentro sempre estava aquele garoto escondido, rss, atrás daquela farsa.

E aquela farsa foi se aperfeiçoando e todos queriam ter a minha companhia. Eu tinha me tornado falante, ágil de raciocínio, bom astral, divertido e carismático e as pessoas que faziam a diferença procuravam a minha presença. O meu papo era bom.

E o personagem foi crescendo, mas lá dentro eu não estava me agüentando mais, mas também não sabia o que fazer e a vida começou a ficar um tomento interior sem tamanho e a carapuça estava para cair.

Ai chegou um dia, durante a semana, estava almoçando com um amigo e uma mulher que estava sozinha estava me dando umas olhadas, o que eu já estava bastante acostumado, e quando ela passou por mim eu discretamente lhe passei um cartão, quase que mecanicamente, pois já estava cansado destes relacionamentos e na parte da tarde ela me ligou dizendo que estava dando o telefone dela, para que, se eu quisesse, retornar a ligação à noite.

E deu para notar que, se eu não ligasse, ela não retornaria mais.

Passou para mim a “bola” e aquilo foi tão diferente do que até então eu tinha vivenciado que eu retornei a ligação, meio sem vontade, pois como disse, já estava extenuado daquela minha farsa, mas a voz dela era tão legal parecia uma menina falando e eu desabei, não resisti mais. Ela era firme, batalhadora e era administradora de empresa.

Como foi difícil para mim. Eu ficava louco para cair fora mediante qualquer desavençazinha, como sempre fazia antes, mas agüentava firme, pois sabia que o problema era comigo e eu tinha que mudar. Não podia voltar atrás.

Como ela foi importante para mim, hoje sei, às vezes ficava um mês sem falar com ela, mas ela ficava na dela. Ela era totalmente independente de mim, tanto financeira, como emocionalmente e ficava na dela até eu ir superando interiormente as pequenas coisinhas que me deixavam recluso.

Esta relação durou dez anos até que um dia começou a me dar uma depressão muito forte e eu sentia que tinha que ir embora, se quisesse sobreviver. Parecia algo de vida ou morte.

Fui para um hotel aos pedaços, mas não podia continuar. Era isto que o meu destino estava dizendo.

Naqueles dez anos eu tinha assumido muitos compromissos que me exigiam muita dedicação e muita responsabilidade e isto, com certeza, ajudou para o relacionamento ter sido tão longo e assim que os compromissos foram se cumprindo e as responsabilidades diminuindo a relação teve fim.

E no hotel tudo aquilo que eu tinha represado voltou novamente. Eu não sabia nem conversar com o porteiro e não sabia o que fazer da porta do hotel para fora. Eu não tinha confiança nenhuma dentro de mim e comecei de novo a minha vida através das idas ao restaurante do hotel onde ficavam profissionais que vinham de outras regiões, alguns moradores efetivos e alguns jogadores de futebol de uma agremiação que ficava ali perto e eu comecei novamente com as minhas amizades esporádicas.

Não tinha ninguém formado ainda por traz da minha máscara.

Você tem que achar a saída dentro de você e isto não é fácil, mas é o único caminho, não adianta, e voltaram as relações sempre incompletas, sempre com aquele gosto de insatisfação, sempre aquele vazio no final, sempre sem ter encontrado aquele tal sentimento que eu idealizava.

Começou a vida noturna novamente, mas agora eu já estava, pelo menos, com a vida financeiramente mais em ordem.
Mas como a música dos Rollings Stones: 'sempre insatisfeito', independente das relações que eu fui tendo.

Tinha voltado novamente para a porta dos fundos do mundo.

Nunca menti para ninguém na minha vida para grangear qualquer coisa ou consquistar alguém. Falar a verdade é uma questão de coragem e de jeito, pois tudo sempre tem uma forma correta de ser falada.

Tive um grande período onde só agüentava a minha vida, novamente, se vivesse à noite. Ainda não tinha descoberto a porta por onde eu me encontraria.

E a infelicidade foi batendo forte novamente e eu, desmoronando, tive que ir atrás e superar o que eu tinha deixado debaixo do tapete naqueles anos de convívio, que me ajudaram, mas não me completado.

O bom é que na vida nós nunca estamos sós, temos as nossas ajudas invísiveis e estamos sempre tendo ajudas quando o sofrimento é legitimo e a vontade de acertar é verdadeira e aí, através destas ajudas, vem os “necessários tombos” para te ajudarem.

Quando eu já estava no fundo do poço, novamente, encontrei um amigo em um coquetel de uma seguradora tomando guaraná e eu perguntei: Você bebendo guaraná? E ele me respondeu que estava fazendo um tratamento para “Síndrome de pânico” com um psiquiatra muito bom e que devido aos remédios tinha que dar um tempo.

Na semana seguinte fui lá ao escritório dele pegar o telefone do médico, pois estava chegando o feriado de carnaval e eu não ia agüentar ficar naquele hotel e nem tinha idéia para onde ir.

E aquele psiquiatra foi muito importante para mim, pois era de uma linha chamada cognitiva, aonde o médico vai procurando no dia a dia ir concertando os teus condicionamentos errados

E o que ele mais me dizia era:

Saia com as mulheres, mas você não pode ter sexo, desenvolva amizade, tenha companhias para sair, tenha companheiras, se necessário diga que está num tratamento e não deve ter sexo por um tempo, converse sobre o assunto e elas vão entender.

E é verdade como a mulher entende. Eu nunca imaginaria, naquela minha cabeça, rsss, de como as mulheres são compreensivas, quando você desenvolve uma relação sincera.

Vivenciei que só um homem verdadeiro, completo, consegue ser amigo de uma mulher.

Um homem que ainda não tenha deixado de ser um garoto, como já falou o poeta, e eu era ora, lá 'dentro' tinha um garoto escondido e assustado.

Eu tinha que arranjar companhias para todos os dias e todas as noites, esta era a minha "lição de casa" passada por ele.

Dia após dia, desenvolvendo novos hábitos que para você são tão difíceis e para a maioria das pessoas é a coisa mais natural do mundo, como convidar alguém para tomar um chope ou um café no final da tarde.
Eu não podia era ficar sozinho.

Antes eu não convidava ninguém. Ia para arranjar companhia lá nos ambientes.

Tive que aprender a namorar, coisa que eu nunca tinha feito, e que é tão bom. rss. Comecei a namorar aos quarenta e tantos anos. rsss
E conhecer as mulheres durante o dia, ter amizade e respeito por elas, que coisa mais linda.

"Leve-as para a sua casa, passem a noite juntos, durmam na mesma cama, mas não tenham sexo, dizia ele. Você tem que desenvolver outros sentimentos: carinho, amizade, companheirismo, além de ter também companhias para passar o fim de semana, ir a cinemas, jantar e não só companhias para noites. Ou saia com amigos,  vá a um clube, mas não fique em casa,

Fiz isto. Agarrei-me a estas dicas. Mesmo sem a mínima vontade ligava para as mulheres ou aos amigos. Ia aos clubes, pois era necessária para procurar me tornar uma pessoa socialmente normal.

Hoje, felizmente já consegui superar muito das minhas deficiências de formação e afetivas e, principalmente, consegui superar, já há tempo, o último dos vícios, que era o do sexo compulsivo.

E sei, também, o quanto o mundo poderia ser melhor se o homem adquirisse o hábito de não encher a bola de tantas mulheres que apelam para este lado depreciativo da sensualidade em exagero, ou seja, a maior parte.

De parar de ficar sonhando com a mulher da revista, de parar de ficar babando por mulheres que se despem para as propagandas, ou para as revistas femininas ou outdoors, ou pelas que vão pelas ruas, sempre bastante apelativas neste sentido, ou seja, a maioria.

Acham que aquela 'calça tão bem justinha' está ótima, aquela barriguinha enxuta se mostrando até onde não é mais barriguinha, os seios sempre dando bandeira, dando canjas, aquela tatuagenzinha nas 'entrelinhas.

Não há mais cuidado e não ligam mais se estão expondo demais ou não. É um bombardeio direto na psique dos homens e depois querem arranjar 'namoradinhos eternos'.

A mulher hoje não se veste para se embelezar ou ficar bonita e sim para ficar provocante. A mulher trocou a graciosidade pela malícia.

Ela já não se toca no que está vestindo e quando sai à noite aí é que ela explora mais este lado colocando grande parte do corpo à mostra ou o definindo. Banalizou.

'Isto é comentário de careta?" Então não reclame de solidão ou que os homens ‘não querem mais nada sério’. E quem vai querer, se elas estão tão fáceis?

A mulher pode ter o corpo mais bonito e ser a mais ‘sarada’, mas após o primeiro mês ela já está sendo igual a qualquer outra aos olhos dos homens com quem estão. Esse tipo de 'amor' não dura ou mesmo que dure, é em cima de bases que não se sustentam por muito tempo.

Nu artístico, balela, pois, porque não se despem sem ganhar dinheiro? Ah, o fotografo foi muito legal e tudo correu tão bem, elas falam...

São apenas prostitutas de luxo, pois os que as moveu foi o dinheiro ou exibicionismo e as suas fotos vão alimentar as fantasias de todo tipo de homem mal resolvido, ou lascivos, ou reprimidos, ou dependentes sexuais, ou para turbinar desejos de muitos maridos que precisam destes estímulos etc.

Se o homem não fosse tão ordinário, desculpem o termo, mas eu participei disto, o mundo seria muito melhor e as mulheres se adequariam naturalmente a esta nova condição e voltariam a ter companheiras não só quando estão tomando cervejas.

Todos usufruíam de companhias com mais verdades e sinceridades e teríamos uma vida com uma qualidade inigualavelmente.

As mulheres logo voltariam a se vestir para continuarem a atrair os olhares, mas aí seriam pelas suas belezas legítimas, sem apelos provocativos, e pela graciosidade natural que a feminilidade já teve um dia e que quase todas as mulheres já perderam, pois o que há hoje é malicia desde tenras idades.

E com isto os relacionamentos ganhariam, pois da forma como está só são despertados os instintos mais baixos e alimentados vícios mentais que depois virarão mágoas, frustrações, solidões, pelo resto da vida, isto quando forem de índole um pouco melhor. 

Ou até focarem a vida novamente em valores mais naturais e sinceros ou, senão, ficam se esticando nas cirurgias plásticas, eternamente, tentando manter o mesmo apelo que tinham quando jovens, pois não amadureceram por dentro.

São raríssimos os meus antigos conhecidos que, apesar de casados, não ficavam, no mínimo, pelo menos, babando por outras mulheres.

Isto também é traição.

"Não se permita viver com quem você não tem respeito e cumplicidade" este deveria ser o mote.

Se o homem está feliz, porque desenvolver estes hábitos? As relações em casa já não o satisfazem? Não, eles precisam sempre estar alimentando os seus egos.

A verdadeira vida está dentro de casa. Não queira inventar ou então se separe.

"Aprender a ver a feminilidade, com outros olhos", este é o caminho para o homem que deseja uma vida melhor e com qualidade íntima, pois o que faz a nossa felicidade, ou não, é o que sentimos e criamos dentro de nós, nos nossos pensamentos e sentimentos, como nos ensina o filósofo alemão Abdruschin em Na Luz da Verdade - graal.org.br

"Conservai limpo o foco dos vossos pensamentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes"

Procure uma amiga e companheira e não uma boneca inflável, sem alma, que só sabe olhar para o umbigo dela.

E estas mulheres fabricadas em PhotoShop parariam de serem exemplos de beleza.

Este excesso de nudez e erotização exacerbada dos dias atuais não trouxe e nem vai trazer nunca, coisa boa para ninguém, mas sim cada vez mais solidão e o afastamento das relações baseadas em sentimentos sólidos e sinceros.

Este estado está irreversível, pois o homem sendo aguçado cada vez mais pelo visual das ruas, dos mercados, ou em qualquer lugar, não quer mais uma união séria.

Só se for, desculpem o termo novamente, mas não vou citar, ou se desejam também uma vida também só de ostentações. Ele a quer, normalmente, só para consumo ou para exibi-las, pois elas estão dando mostras que estão querendo a mesma coisa também, embora às vezes até pensem o contrário. É tudo jogo de aparência.

Não estão atraindo homens pela sua simpatia ou graciosidade. Estes podem até reconhecerem isto, mas ficam divididos e com um olho sempre no corpo.

Hoje eu tenho liberdade de andar na rua, e você não sabe como isto é bom, sem que fique ligado em toda mulher 'ostensiva' que passa. E ter que estar lutando contra pensamentos que me assolavam e que transtornaram por tanto tempo a minha vida e a minha tranqüilidade.

Hoje eu aprecio a beleza de uma mulher e passo batido naquelas que são a maior parte e que eu conheci tão bem. Não afetam-me mais.

Eu me lembro de uma frase dita por Tom Jobim: "Hoje eu fico num bar em Ipanema só apreciando as jovens passarem, sem desejo de posse não, só apreciando a graciosidade da mulher brasileira".

O sexo passa a ter o devido lugar dentro de uma relação. Você vai ver como ele brota naturalmente como uma necessidade natural do corpo, sem precisar de estímulos artificiais. O importante é que se completem e existindo amor isto sempre acontecerá.

Tem jovem, hoje, de vinte e poucos anos, misturando estimulantes com outras drogas ou bebidas para ter um "entre aspas”, desempenho melhor. Aos quarenta ou menos estarão impotentes.

A minha esposa, que eu conheci naquele período de tratamento sabia do meu problema (de ficar olhando) e sabia da minha vontade de superar o meu vício e por isto me aturou, embora sofresse, pois para uma verdadeira mulher nada passa sem ser observado.

Sofreu no inicio, mas suportou, pois eu dizia que superar isto era um objetivo que eu, pessoalmente queria a todo custo, para conseguir voltar a ter paz e, principalmente, voltar a ser livre e voltar a ter dignidade.

Consegui e estamos juntos já há oito anos e casados legalmente, há três anos.

Não há felicidade sem liberdade e esta não existe se você não estiver livre de qualquer vício ou pendor ou hábitos fortes demais.

O homem brasileiro se 'auto afirma' nestas apreciações ou olhadas. É um vicio.

Eu nunca entendi, pois a coisa que eu mais queria era ter capacidade de me relacionar afetivamente e amigavelmente novamente e todos os meus amigos e conhecidos, que tinham isto, me invejavam, dizendo que eu é que tinha uma vida boa.

Eu não falava nada, mas via como a vida da maioria dos homens e, automaticamente das mulheres deles também, eram de péssima qualidade.

Haja marasmo para manter uma relação assim.
Como é que alguém pode morar junto com quem não tem amizade, admiração, cumplicidade e principalmente respeito? Ter que estar escondendo a sua vida e os seus desejos extraconjugais ou as coisas que fala?

Pior aqueles que eu conheci e que tinham duas famílias. Isto é coisa para doido! É loucura total.

Tive um amigo cliente que ao perder a “titular”, um mês depois, perdeu a amante, pois ela ai não aguentou vê-lo todo dia. A titular foi para a Itália e ele ficou criando o filho sozinho.

Hoje sei que toda a luta e que todos os caminhos e atalhos trilhados não tinham como ser evitados e que o importante é sempre mantermos em mente o propósito e a qualidade que queremos dar para a nossa vida, independente da fase que você estiver passando e do tempo que isto vai levar, pois não há outro caminho, mesmo que leve décadas.

Você tem que manter o foco para arranjar as saídas e se cansar da luta não vai adiantar nada. Só vai te atrasar ou fazer você se perder.

E o que eu senti, lá no início da minha vida, estava longe de ser amor e eu viví este tempo todo para descobrir que aquele sentimento tinha sido apenas uma paixonite por uma mulher amarga e rancorosa, embora não demonstrasse, e que quis se vingar em mim, e eu achando que aquilo tinha sido amor.
E eu fiquei procurando aquele sentimento o resto da vida.

O amor não deixa mágoas, não deixa solidão, nem buracos no coração.
E ele não se vai. E se for só nos deixa melancólico, mas nunca com sentimentos negativos, nem traumas.

Você tem que se livrar de tudo que é artificial na vida. O segredo da felicidade está na simplicidade, na amizade e na harmonia. Não importa o sofrimento que se passe e quanto tempo se leve para superá-lo, desde que a finalidade seja voltada para o nosso amadurecimento e para um bem maior para a nossa vida.

Mesmo, embora, quem esteja próximo de você, como os meus antigos conhecidos, nem imaginassem que eu, na realidade, pensava tão diferente da forma como estava vivendo e aparentando naquela época e que o está acontecendo, é que você, afetivamente, não está conseguindo se superar para ser como anseia ser no seu íntimo.

A vida sem verdades não leva a lugar algum.

'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo'

Esta frase da escritora Roselis von Sass - graal.org.br - eu colocava na parede do meu escritório, no carro, na carteira, etç, para não esquecer-me que eu é que deveria encontrar os caminhos para a minha libertação.
Eu a divulgo sempre nos meus escritos, pois esta literatura me foi de grande valia.