Exaltação do PUM e ARROTO

ARROTO e PUM é tradição.

Na cultura ocidental se convencionou o costume de Arrotar depois de se deliciar numa lauta refeição como falta de educação. Realmente é desagradável porque se tornou um tabu. Porém em muitas culturas o Arroto é uma maneira do comensal demonstrar sua satisfação pela refeição. Ainda hoje em nossa cultura, é saudável e aconselhado pela medicina, as mães logo após alimentarem seu bebê, colocá-lo sobre o ombro para fazê-lo arrotar. Na ausência do arroto o intestino do bebê o faz golfar com odor. Considera-se que o arroto é a expulsão do ar transformado em gases, ingerindo depois da refeição.

Com esta crônica tenho o propósito de defender o Arroto e o Pum (péido, na linguagem popular), contudo, os fazê-los discretamente, considerando o seguinte detalhe: O arroto pode-ser ser expelido na mesa desde que se proteja a boca para abafar o som e principalmente porque ele ainda não se transformou em gases tóxicos. Quanto ao PUM aí o evento deve ser discreto e não público. O Pum é um protesto do intestino contra os gases tóxicos provocados pela alimentação que os afetam. Dependendo da regularização do intestino no trato da alimentação, seu odor, na maioria das vezes, é altamente desagradável, porém um intestino sadio provoca PUNS sem odores desde que o faça diariamente.

As causas de prisão de ventre e má regularização do intestino são justamente pela preterição de sua defesa natural devido convenções sociais. Particularmente, posso falar de cátedra porque sempre depois da refeição, seja no meu lar ou fora, levanto-me discretamente e vou ao gabinete sanitário para arrotar e se necessário descarregar pum. É uma maneira educada de comportamento, sobretudo saudável. Os homens são menos convencionais, contudo, coitadas das mulheres...

Entre minha família só vejo as mulheres batendo discretamente na barriga estufando de gases. Quem bate palmas para isso são os laboratórios.

Fui criador de gado e quando rapazinho, para ganhar a vida, vendia estrume (esterco). Para ele não desprender o odor desagradável aos fregueses, eu procedia diariamente a revirada da tulha para os gases tóxicos se dispersarem. Indiretamente posso classificar tal operação de PUNS.

No meu lar, solto quantos PUNS o intestino faça para se defender, porém, é absolutamente aconselhável não o fazê-lo no leito, deitado ao lado da patroa. Nessa altura o intestino já “isolou da matéria prima” as toxinas que se transforma em gases, até inflamável, produzidos por vegetais e carne. Isso aí é uma falta de respeito. Eis porque hoje defendo os casais em quartos separados e para junção somente nas “horas especiais”. Muitas uniões são desfeitas devido a puns, ccc e halitose do organismo se defendendo. Hoje a medicina aconselha que as crianças precisam brincar livremente nos quintais para o seu organismo criar defesas naturais.

Tenho a satisfação de dizer que tenho um intestino bem controlado e solto PUNS, embora discretamente de terceiros no meu lar, porém sem os reclamos da minha cara metade. Dormimos em quartos separados.

Acabemos com o tabu do PUM e do ARROTO para ser defender a saúde!

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 13/11/2009
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