Anjos da Guarda


A minha infância vivida e partilhada com minha avó Luzia, meus padrinhos João Ambrósio e Clotildes, meus tios Euclides e Mariêta, primos e com os aderentes da família me legaram doces lembranças.

Quer no Araújo quer no Ludovico estávamos sempre cercados de pessoas amigas que conosco conviviam no dia-a-dia nos servindo como trabalhadores, mas nos amando como amigos ou familiares. Assim também os considerávamos.

São tantas as pessoas queridas, muitas até hoje ainda vivas fisicamente, embora morando um tanto distante de nós, porém sempre presentes nas nossas lembranças e nos nossos corações. No entanto, alguns já se foram para a outra vida, embora continuem conosco, na saudade.

As famílias Nicácio, Escobar e Luciano foram e são até hoje, para nós, mui queridas. Estão ligadas à nossa família desde as gerações passadas, quando seus ascendentes trabalhavam para os nossos.Tenho por eles um carinho todo especial, especialmente por Odé que sempre nos tratou com muita paciência nos transportando do Brejo para o Ludovico quer na cangalha, quer dentro dos caçuás, conduzindo o burro cuidadosamente.

Celestina, Davi, Maria Teresa, Rosa e seus descendentes foram e são pessoas amigas, do nosso convívio diário e sempre estiveram ligados a nós de uma maneira muito especial.

Pedro de Geracina e Rosa foram para nós, netos de Chiquinho e Luzia Basílio, tios pelo coração. Ocuparam um lugar privilegiado nos nossos corações. Martilha também sempre esteve entre nós e é muito querida pela família.

A amizade é um sentimento muito bonito que no mundo atual está se tornando escasso. Não podemos permitir que os contra valores dominem e destruam os valores significativos que fizeram e fazem parte da nossa vida. Nem tudo é descartável, há os valores que se perpetuam, pois são necessários à nossa sobrevivência, como os sentimentos que unem os seres humanos, como, por exemplo: a amizade.


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