"ACASO" Crônica de: Flávio Cavalcante

ACASO

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Muitas pessoas acreditam no acaso. Por mais que discorra que não acredita neste assunto, o subconsciente grita aos quatro cantos do mundo que acredita piamente. É a mesma coisa o homem ateu, este que não acredita de forma alguma na existência do criador. Basta sentir uma forte dor para o imediato “MEU DEUS” sair revelando o oposto do que a pessoa havia falado.

O entendimento do mistério da vida mostra-nos que colhemos o que plantamos; que viemos ao mundo terreno para uma missão e que fatalmente o corpo físico se putrefará e voltará a ser terra novamente.

Fato natural que esparrama a resposta de nossas dúvidas á respeito do acaso. Se nascemos e também morremos. Quando chegamos a este mundo, já tem tudo na sua programação. A nossa vinda e a nossa partida. No meio dessa trajetória, seria como se o autor tivesse escrito o começo e o final de um romance. Então, cai por terra toda a teoria de que tudo tem um dedo do acaso e pra completar a afirmação de nossa tese, encontramos em nosso meio, pessoas dotadas de dons reveladores do futuro. Pessoas que prevêem o futuro e em suas revelações conseguem descrever fatos do porvir numa precisão extraordinária.

É uma incógnita quando nos referimos a este tipo de assunto. Este que foi tese hoje pela manhã no meu estabelecimento de trabalho.

O Poeta Pablo Ramon, além de colega do recanto, ás vezes dividimos o mesmo ambiente de trabalho e lá vez por outra levantamos várias teses, sobre vários assuntos, sendo que esta foi uma discussão de forma produtiva. Aqui, publico o assunto do título até para prestar uma homenagem ao amigo.

Segundo o poeta Pablo Ramon, o relacionamento com a sua noiva já era previsto pelos astros, ele, por exemplo, não acredita no acaso e sim na determinação do tempo. Ninguém passa na vida de alguém só pelo fato de passar.

A nossa missão no mundo terreno pode estar num relacionamento com alguém muito próximo a nós. Somos alocados na vida das pessoas na eminência de encaminhá-las ou mesmo aprender com elas. A nossa função depende de nosso grau na espiritualidade e o progresso deste aprendizado conjugal pode ser reflexo de vidas e dívidas do passado.

A magnitude do criador é estupefata e o livro do nosso destino é escrito por nós mesmos. Cada semente plantada iremos colher os frutos nas últimas laudas e se a semente não for de boa qualidade, fatalmente não colheremos um bom fruto. Aí precisamos reparar este erro. Neste caso somos nós que teremos que rever e não há interferência do criador. O nosso amanhã depende do nosso hoje e aí existe um reparo do que erramos e isto não é um acaso e sim, um fato.

- FIM -

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 18/11/2009
Código do texto: T1929904
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