O LOURO E A LOURA
Em 2004, Lena e Chico foram fazer compras no supermercado Perim, de Jardim da Penha, e levaram o neto.
O lourinho de um ano e meio, lindo e muito esperto, chamou a atenção de todos, principalmente da gerente do estabelecimento, que tirou uma foto dele.
Passaram-se dois anos e eles retornaram ao supermercado, com o garoto.
-Francisquinho, vamos ali comigo?
-Fazer o quê, vovô?
-Quero te apresentar à minha amiga.
Assim que se aproximaram de uma loura bonita, o avô disse-lhe:
-Olá! Este é aquele menino que você fotografou aqui, há dois anos, no dia das crianças! Lembra-se?
-Claro que me lembro, seu Francisco! Ele é tudo de bom! É lindo!
A criança fez a pergunta de sempre:
-Qual é o seu nome, hem?
-Meu nome é Eteríudes, mas pode me chamar de preta, pois, é assim que todos me conhecem, viu?
E você, louro bonito? Como é o seu nomezinho?
-É... É... É... É Branco.