A Desconhecida

Não sei qual o seu nome, nem se quer o que fazes da vida, não sei se trabalha, se estuda, onde moras, como moras, se namora, não sei de nada.

Sei a cor dos teus cabelos, o azul profundo dos teus olhos, o jeito apressado de andar, tua camiseta desenhando teu corpo, sei qual o seu jeito de sentar.

Tua voz já ouvi, de longe, bem de longe. Você nunca me viu como eu te vi. Mas eu te observo... Fico sempre te olhando. Meu interesse é te olhar até que meus olhos se percam...

Repito! Não sei o que fazes... Talvez a gente se conheça. Parece ser dona de uma interessante amizade. Talvez a gente se esbarre, quem sabe!

Cris Fragoso
Enviado por Cris Fragoso em 14/12/2009
Reeditado em 09/02/2014
Código do texto: T1978145
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