MARCAS DO VENTO

Eu preciso dizer sobre coisas engraçadas e sem sentido

Eu preciso mencionar as caricaturas expostas nas revistas

Preciso falar sobre as notícias e as fofocas dos jornais

Não é preciso ter gosto ou se sentir rejeitado por si

Mas basta ter uma maneira para cada situação

Não temos culpa de sermos quem somos nos dias de hoje

Somos criaturas fantasiadas de monstros do cinema

Se tudo isso passa eu não sei, mas quero tentar ser sincero

Eu quero romper a cela do amor e libertar a inocência

Eu quero ser quem não posso ser

Ser mais que simples amigo e pequeno tropeço

Vendo por cima de cada olhar um lugar mais tranqüilo

Enxergar o que os outros não podem ver mesmo se esforçando

Enxugar a lágrima de cada desilusão causada nesta tarde

Deixar que a chuva carregue toda a tristeza

Permitir que o vento passe sem que eu note sua brisa

Planos eu tenho para mim e para você

Escritos em uma calçada toda manchada de tinta

Lá, eles se tornam apagados com o tempo

Mas aqui, eu sempre precisarei vê-los eternamente

Como seus olhos que nunca deixaram de brilhar para mim um dia

Detesto caras mau humoradas, e detesto gente que não sonha

Gente que não pensa em outra coisa a não ser, ser gente

Aqueles que aprenderam somente a causarem feridas

Esse povo desanima minha necessidade de mudança

Mas hoje não, hoje é diferente, apenas corro atrás do tempo

E das coisas que deixei cair pelo túnel de minha infância querida

Cuidarei sempre das minhas pequenas crianças

Sempre, para sempre direi das coisas que eu achei

*dedicado a todos os sonhadores que nunca desistem de seus ideais!

autor: Danilo Padovan

Daykon
Enviado por Daykon em 22/07/2006
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