NINGUÉM FOGE DE SEU DESTINO . . .

Esta história , tomei notoriedadei a alguns anos atrás e considero bem emblemática, para aqueles que duvidam do destino e de nossas missões, as vezes entrelaçadas com outras missões, as vezes não.

Uma menina de seus vinte e três anos, de família abastada, se casou com um rapaz de seus vinte e cinco anos, também oriundo de uma família de boa condição financeira e social.

No ano seguinte ao casamento, ela engravida. Felicidade nas duas famílias, porém, após os primeiros exames, é detectada uma anomalia e a criança virá a nascer com a temida síndrome de down. A menina opta por efetivar o ilícito penal e aborta a criança, não aceita o fardo de ter uma criança com algumas necessidades especiais.

No outro ano, ela engravida novamente. Novamente nos primeiros exames, é detectada a anomalia genética e a menina opta de novo pelo ilícito penal e aborta.

Mais dois anos e ela engravida novamente. Desta vez, os exames não indicaram nada, a gravidez seguiu sem problema nenhum, ela deu a luz a uma menininha linda e saudável, eles viveriam em paz por três anos...

Aos três anos de vida, a criança contrai meningite e sobrevive, mas com sérias sequelas, que a torna uma criança com sérias necessidades especiais. para sempre.

Aquele casal precisava, em sua missão terrena, cuidar de um ente com necessidades especiais, eles precisavam vencer o preconceito e deixar o amor guiar suas vidas.

Esta história é verdadeira, eu tenho acesso as pessoas envolvidas na narrativa e admito, que em meu foro íntimo, sou extremamente contrário ao aborto, por ser espírita e cristão, abomino esta prática e acredito que ter um filho com down, é uma dádiva, na minha família, possuo primos com down e todos são incluídos socialmente e são participativos em praticamente tudo.

Ninguém foge de seu destino, portanto, devemos deixar o amor guiar nossas vidas, nos livrando de preconceitos e pré julgamentos.