Data de fabricação e validade embaixo da embalagem

Não sei quanto a vocês, mas eu tenho prazo de validade. Eu explico: sabe aquele cara que ligou no dia seguinte, te chama pra sair mas depois de um tempo o nada acontece? Pois é. O nada sempre acontece pra mim.

Não sei se é tédio, promiscuidade ou se ainda não achei o cara certo mas, dentro de um determinado tempo, se o cara não corresponde às minhas expectativas, ele perde completamente o sex appeal pra mim. E aí, é bye bye baby, bye bye.

Quer dizer, ele pode até ser gentil, meigo, fofo e maravilhoso na cama, mas se não me falar as coisas, não posso adivinhar e aquela linda chama que acende no início de todo relacionamento não será alimentada e apagará para todo o sempre e sempre amém.

Se pra eles até hoje foi só sexo, tudo bem, não os culpo. Pra mim também foram, algumas vezes. Mas não é disso que se trata aqui. É do romantismo cagalhão que todo mundo conhece. O melodramatismo que sinto falta, vê?

Não posso insistir num relacionamento baseado no tédio, na monotonia e no silêncio, certo?

Por que diabos esses malditos homens só abrem a boca pra falar de futebol, sexo e cerveja? Mas que maldição! Não podem pelo menos uma vez na vida abrir mão das suas fantasias infantis e falar um "ei garota, eu gosto de você, vamos pegar um cinema?" sem reclamar do preço das entradas? Mas que saco!

Fala homem, desgraçado! Fala logo antes que minha paciência se esgote e você perca a chance do algo mais!

Tô errada?

Bárbara Guerra
Enviado por Bárbara Guerra em 16/01/2010
Código do texto: T2032437
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