Eu na pousada do Rio Quente

De vez em quando eu quebro a rotina de ficar em casa lendo, escrevendo ou navegando na internet. Também pudera, pois ninguém é de ferro! Sábado passado atendi um convite de uma amiga professora, namorada de meu irmão, para ir com um grupo de estudantes do ensino médio num Hotel Park na pousada do Rio Quente, distante cerca de 170 quilometros de Goiânia.

O ônibus de turismo fretado ficou quase lotado com as 36 pessoas presentes; havia professores, alunos, parentes e amigos. Saímos de Goiânia às 06:30 e chegamos ao Hotel às 09:00, que permitiu a nossa entrada às 09:30. (Demoramos um pouco na viagem por pararmos para fazermos um lanche e quebrarmos o jejum; tomei uma xícara de café e comi 01 pão de queijo.) Paguei 67 reais pela entrada com direito ao almoço. O meu irmão, namorado de minha amiga professora também foi. Também foram os 03 filhos dela, sendo 02 mulheres e 01 homem entre 15 e 20 anos.

O hotel park que fomos fica no sopé de um morro com muita água corrente vinda de um lençol hidrotermal. As águas são quentes, confortáveis para se tomar banho, e dizem que são um santo remédio para doenças como artrite e reumatismo. Mas o bom mesmo é ficar dentro das piscinas, que não dá nem vontade de sair. Há muitos outros hotéis (cerca de 80) para todos os gostos e classes sociais, com muitas opções de divertimento e que funcionam 24 horas por dia.

O complexo turístico da pousada do Rio Quente é abastecido por fontes temais de maior vazão em todo o mundo, e fica entre os municípios de Rio Quente e Caldas Novas. Esse recurso termal é oriundo da Serra das Caldas Novas, onde há 600 milhões de anos havia um vulcão. A Serra com 123 quilômetros quadrados em formato de elipse tem o topo constituído de um grande platô e as laterais com encostas que formam muralhas naturais. É um lugar muito bonito; principal pólo turístico do estado de Goiás.

Ficamos em uma estância excelente, com muitas piscinas e muitos brinquedos. As diversões mais complexas como mergulhos em aquários e canoagem são pagos. Para o restaurante peguei uma fila grande, que valeu, pois a comida estava uma delicia com um cardápio variado. Havia cerca de 10 mil pessoas entre idosos e crianças, e todos se divertindo sem parar. Um lugar respeitoso em que todos têm o mesmo tratamento. Não arrumei nenhuma namorada. Mas me diverti bastante, brinquei como uma criança; conheci pessoas interessantes, fiz novos amigos e tirei muitas fotos. E pretendo voltar novamente, pois como eu já disse no primeiro parágrafo e segundo período, ninguém é de ferro; por isso às vezes temos que nos relaxar.

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 22/01/2010
Reeditado em 22/01/2010
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