Lula, o governo e a Dassault - tudo há ver!

Lula, o governo e a Dassault - tudo há ver!

Todo mundo está acompanhando o que vem a ser o enésimo escândalo do governo Lula, a saber, a compra de aviões a jato de combate para a Força Aérea brasileira.

Os últimos lances, como sabem, foram os seguintes: a avaliação técnica dos militares colocaram os aviões Rafale, franceses, em último lugar, e os belgas Gripen em primeiro lugar.

Lula e seus batedores vieram a público dizer que a escolha, entretanto, vai ser "política", o que quer dizer: o presidente vai bater o martelo em favor do pior dos aviões avaliados, isto é, o Rafale, contrariando o interesse do Ministério do Exercito.

É bom assinalar que a avaliação técnica leva em conta vários fatores, entre os quais, preço, transferência de tecnologia e, evidentemente, adequação as necessidades da Força Aérea brasileira.

Muita gente não entende a insistência do governo na aquisição dos franceses, mesmo que seja em favor do voto do governo da frança a à sonhada vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança na ONU - até porque essa estratégia ja falhou com a China, quando o atual governo fez a desfaçatez de reconhece-la como economia de mercado e tudo o que recebeu foi uma banana dos chineses em relação às pretensões brasileiras na ONU e viu muitas vagas de emprego nacionais serem eliminadas por conta da concorrência desleal de produtos orientais, que invadiram o pais. Um exemplo: o setor calçadista.

Muitos dizem que esta simpatia está sendo comprada a um preço caro demais, pois se descobriu esta semana que o preço dos Rafale ofertado ao Brasil é quase o tripo do preço por unidades, ofertado a Índia, onde o produto francês foi até desclassificado na licitação.

Não, leitor, você não leu errado. O preço ofertado ao Brasil é o triplo do preço ofertado ao governo indiano. Algo como 130 milhões para o governo brasileiro e cinquenta e poucos milhões para o governo chines.

Para mim, todavia, tal mistério se esclarece facilmente, quando se verifica o nome do fabricante dos aviões Rafale - DASSAULT!

Dassault. De fato! Parece algo pleonástico em relação ao governo petista. Mas eles não resistem! Vendem até mudanças de regulamentos de mercado, quando é o caso.

Não é, mesmo Sr. filho de Presidente - o mais novo e próspero latifundiário-criador-de-nelore-de-Santana do Araguaia-sul-do-Pará?

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As nóticas sobre os problemas técnicos dos jatos Rafale estão pingando no noticiário nacional.

Agora, pense: o Presidente da República faz uma escolha dita política e não faz, por isso mesmo, a melhor opção técnica. Supondo que um dia seja necessário o uso dos jatos adquirido em combate seja necessário e o governo do país antagonista tenha feito a escolha correta, quem leva vantagem?

Exatamente. Nesse caso, a "vantagem" foi de quem fez o negócio e tirou os dividendos, sem medo de ser feliz...