Crianças mimadas, adultos despreparados.

Gosto do tema super proteção.

Até por que tenho vivenciado situações cotidianas onde a mesma se torna um embuste social e afetivo.

Mimo é bom demais!

Reconheço.

Também gosto de ser mimada.

O problema é quando o mimo impede o crescimento, a autonomia e a liberdade.

Pais que subestimam a capacidade dos filhos de encarar desafios são maus pais.

A criança (depois adulto) fica entregue a seu próprio capricho, torna-se egoísta, e tem o mundo centrado em si mesmo.

Eu sou assim e você tem que me aceitar como sou, é a regra.

Isso impossibilita o diálogo, mudança, reflexão, além de ser uma eterna luta pelo poder.

Depois de adulto torna-se quase impossível reverter o quadro familiar e social.

O mundo realmente deve girar em torno do mimado.

Normalmente relacionam-se mal, tem poucos amigos, “não combinam” facilmente com outras pessoas.

Quebram a cara, quase sempre.

Despreparados para o convívio social, afetivo e familiar, tornam-se prepotentes, manipulam, exploram.

Os pais adequam-se.

Acho mesmo que se acomodam ou não conseguem enxergar o desastre cometido na infância.

Então, o mimado continua a ser mimado, já adulto.

Famílias são destruídas, amores terminam por isso.

E o mimado (infeliz), segue em frente.

Tem filhos e repetem a educação recebida.

Uma bola de neve.

Mimo mata.

Mimo destrói.

Mimo é o inverso do amor.