O que tem para hoje?

Hoje não me interessa o fim do mundo, o aquecimento global e a insensatez do homem que destrói a si e ao semelhante. Também dispenso notícia ruim, mau olhado, intriga e pessimismo.

Peço licença para desviar meu olhar das paisagens obscuras, do sangue no jornal, das letras que anunciam a maldade e da morbidez que vicia.

Quero sentar de frente para o mar, ouvir boa música e rir de bobagem. Para mais tarde, quem sabe, uma comédia romântica, poesia ou romance policial.

Para quem achar que meu desejo é escapismo, digo que tem toda razão: escapar, hoje, é preciso.

Portanto, diga que acredita em Deus e na humanidade, fale de amor e cite um autor otimista para variar. E mande daí - se tiver - boas novas e a sua alegria que hoje quero minha.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 25/01/2010
Reeditado em 25/01/2010
Código do texto: T2050615
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