É FÁCIL ADMINISTRAR O TEMPO?
Já me peguei muitas vezes fazendo essa pergunta e sempre me embaraço com as respostas.
Pensava ser uma pessoa sensata, mas,de repente,me vi enrolada no xale da doida como diria minha avó e o tempo fugia de mim como se eu fosse uma aparição.
Meus horários conflitavam mais que o Oriente Médio e eu,estressada,correndo,ansiosa para dar conta de tudo,perdia o prumo,e nunca conseguia cumprir as tarefas a contento.
Num dia em que minha pressão que se eternizava no 12 por 8 foi para 18,completamente descompensada,parei e disse:
-Olha, mulher, a vida não é uma gincana.O mundo pode passar sem os seus escritos diários,gratuitos aliás, e não vai ficar melhor ou pior se você falhar um dia,deixar de ler alguém e postar comentários.
Comentário é um assunto à parte. E, delicado! Para fazer um bem feito a gente tem que ler todo o texto,apreender o pensamento do escritor,digeri-lo e,por fim,emitir uma opinião.
Não vale o corriqueiro “adorei”, ”gostei muito”, genial!
O meu querido amigo Fernando Brandi já dizia que o comentário é o pagamento do autor, o reconhecimento (ou não) do seu talento.
Por isso, preciso de tempo para escolher o que vou ler , para degustar a leitura escolhida,tempo para postar um comentário.
Não pode ser uma coisa aleatória e muito menos, obrigatória.
Fazendo um balanço, me descobri escrevendo diariamente,para oito sites, dois jornais e postando três blogs.Não sobrava tempo para escrever novos artigos,pesquisar e,muito menos,começar um novo livro.Para ser franca,não sobrava tempo nem para ir ao banheiro.Marido começou a estranhar porque,eu não tinha tempo nem de fiscalizar a empregada.Homens têm um ego enorme e não admitem que a gente tenha interesses maior que eles mesmo e os cuidados e carinhos que julgam fazer jus.E o tempo para ler(ninguém pode ser um bom escritor se não for um bom leitor),ouvir música,passear,ir à praia,ver os netos!?
.
Tomei uma decisão bem acertada; eliminei os sites onde eu tinha menos de 2000 leitores; fiquei apenas com os jornais semanais,os blogs e os sites mais importantes para mim;o Recanto,porque foi aqui que comecei;tenho relativamente poucos leitores,mas,em compensação muitos amigos que quero muito bem. Escrevo às 3ª e 5ª,quando aproveito, também,para visitar meus colegas e responder comentários.
A Usina de Letras porque tenho cerca de 232.000 leitores, dos quais, quase trinta cadastrados para receber diariamente meus textos.
O Portal Literal porque, apesar de novo, é a meu ver um dos melhores sites de Literatura da Internet.Escrevo todas as terças.
O Artigonal , onde tenho cerca de 133.000 leitores e um dos meus textos,”A escravidão negra no Brasil” chegou a ter quase 5.000 acessos. Sem contar o texto “O Homem Casado” que literalmente “estourou” no Artigonal.
Escrevo três vezes por semana,assim como o Recanto e a Usina.
O blog português Mil-Hafre,excelente,porque,sendo membro do Conselho Consultivo da MIL(Movimento Internacional Lusófono) é minha obrigação colaborar.
E, ”last but not least”,a Apolo,porque sou membro e tenho muito carinho pelos meus poucos leitores.Embora só possa escrever quinzenalmente,continuo enviando minhas maltraçadas,pedindo perdão aos leitores e colegas pela involuntária lacuna.
Os meus blogs são minha paixão.
Um blogueiro tem que oferecer cada dia ,algo diferente ao leitor ,para estimular sua visita,pois um blog é como uma loja:quem passa e vê todo dia a mesma coisa na vitrine,salta fora;e,com razão!
Apesar de serem ainda bebês, os blogs têm leitores de vários países e cada um está com cerca de 4000 mil acessos ;são quatro mil motivos para eu me esmerar no trabalho e na diversificação dele.
Mas, adoro fazê-los!
Bem, tomada essa decisão,começou a sobrar tempo.
No início de Janeiro começo um novo livro, que vai exigir muita pesquisa e, a partir de março começo as palestras nas Universidades e escolas, para divulgar meu livro.
Então, o escritor tem que ser um bom vendedor?Não basta o talento?
Amigos, livros têm que ser trabalhados;não enfiados às fuças dos incautos,mas,tem que ser feito um trabalho sutil,elegante,porém constante e bem direcionado.
Não, seus amigos e leitores virtuais não vão comprar seu livro;a menos,que desejem.Se fosse assim,os meus leitores virtuais teriam feito meu livro explodir em vendas.Afinal,sem contar os leitores do blog,são perto de 500.000.
Esse é o nosso problema, distribuição e venda de livros.Nossas editoras “chupa-cabras” não estão nem aí para promovê-lo;como maus alfaiates,cortam largo e costuram estreito,ou seja,prometem muito e pouco realizam.
Não vou me submeter às Editoras que me pagam,quando muito,10% para vender meus livros, enquanto eu banco a divulgação, cocktail de lançamento,marcadores,banners,folders, convites etc.
Cancelei o lançamento numa conhecida livraria e estou vendendo meu livro pela internet. Cansei de servir de agulha para linha ordinária.
Aconselho os novos autores a fazer o mesmo, pois, o sabido vive do bobo (e da sua vaidade)e o bobo do seu próprio trabalho.
Já me peguei muitas vezes fazendo essa pergunta e sempre me embaraço com as respostas.
Pensava ser uma pessoa sensata, mas,de repente,me vi enrolada no xale da doida como diria minha avó e o tempo fugia de mim como se eu fosse uma aparição.
Meus horários conflitavam mais que o Oriente Médio e eu,estressada,correndo,ansiosa para dar conta de tudo,perdia o prumo,e nunca conseguia cumprir as tarefas a contento.
Num dia em que minha pressão que se eternizava no 12 por 8 foi para 18,completamente descompensada,parei e disse:
-Olha, mulher, a vida não é uma gincana.O mundo pode passar sem os seus escritos diários,gratuitos aliás, e não vai ficar melhor ou pior se você falhar um dia,deixar de ler alguém e postar comentários.
Comentário é um assunto à parte. E, delicado! Para fazer um bem feito a gente tem que ler todo o texto,apreender o pensamento do escritor,digeri-lo e,por fim,emitir uma opinião.
Não vale o corriqueiro “adorei”, ”gostei muito”, genial!
O meu querido amigo Fernando Brandi já dizia que o comentário é o pagamento do autor, o reconhecimento (ou não) do seu talento.
Por isso, preciso de tempo para escolher o que vou ler , para degustar a leitura escolhida,tempo para postar um comentário.
Não pode ser uma coisa aleatória e muito menos, obrigatória.
Fazendo um balanço, me descobri escrevendo diariamente,para oito sites, dois jornais e postando três blogs.Não sobrava tempo para escrever novos artigos,pesquisar e,muito menos,começar um novo livro.Para ser franca,não sobrava tempo nem para ir ao banheiro.Marido começou a estranhar porque,eu não tinha tempo nem de fiscalizar a empregada.Homens têm um ego enorme e não admitem que a gente tenha interesses maior que eles mesmo e os cuidados e carinhos que julgam fazer jus.E o tempo para ler(ninguém pode ser um bom escritor se não for um bom leitor),ouvir música,passear,ir à praia,ver os netos!?
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Tomei uma decisão bem acertada; eliminei os sites onde eu tinha menos de 2000 leitores; fiquei apenas com os jornais semanais,os blogs e os sites mais importantes para mim;o Recanto,porque foi aqui que comecei;tenho relativamente poucos leitores,mas,em compensação muitos amigos que quero muito bem. Escrevo às 3ª e 5ª,quando aproveito, também,para visitar meus colegas e responder comentários.
A Usina de Letras porque tenho cerca de 232.000 leitores, dos quais, quase trinta cadastrados para receber diariamente meus textos.
O Portal Literal porque, apesar de novo, é a meu ver um dos melhores sites de Literatura da Internet.Escrevo todas as terças.
O Artigonal , onde tenho cerca de 133.000 leitores e um dos meus textos,”A escravidão negra no Brasil” chegou a ter quase 5.000 acessos. Sem contar o texto “O Homem Casado” que literalmente “estourou” no Artigonal.
Escrevo três vezes por semana,assim como o Recanto e a Usina.
O blog português Mil-Hafre,excelente,porque,sendo membro do Conselho Consultivo da MIL(Movimento Internacional Lusófono) é minha obrigação colaborar.
E, ”last but not least”,a Apolo,porque sou membro e tenho muito carinho pelos meus poucos leitores.Embora só possa escrever quinzenalmente,continuo enviando minhas maltraçadas,pedindo perdão aos leitores e colegas pela involuntária lacuna.
Os meus blogs são minha paixão.
Um blogueiro tem que oferecer cada dia ,algo diferente ao leitor ,para estimular sua visita,pois um blog é como uma loja:quem passa e vê todo dia a mesma coisa na vitrine,salta fora;e,com razão!
Apesar de serem ainda bebês, os blogs têm leitores de vários países e cada um está com cerca de 4000 mil acessos ;são quatro mil motivos para eu me esmerar no trabalho e na diversificação dele.
Mas, adoro fazê-los!
Bem, tomada essa decisão,começou a sobrar tempo.
No início de Janeiro começo um novo livro, que vai exigir muita pesquisa e, a partir de março começo as palestras nas Universidades e escolas, para divulgar meu livro.
Então, o escritor tem que ser um bom vendedor?Não basta o talento?
Amigos, livros têm que ser trabalhados;não enfiados às fuças dos incautos,mas,tem que ser feito um trabalho sutil,elegante,porém constante e bem direcionado.
Não, seus amigos e leitores virtuais não vão comprar seu livro;a menos,que desejem.Se fosse assim,os meus leitores virtuais teriam feito meu livro explodir em vendas.Afinal,sem contar os leitores do blog,são perto de 500.000.
Esse é o nosso problema, distribuição e venda de livros.Nossas editoras “chupa-cabras” não estão nem aí para promovê-lo;como maus alfaiates,cortam largo e costuram estreito,ou seja,prometem muito e pouco realizam.
Não vou me submeter às Editoras que me pagam,quando muito,10% para vender meus livros, enquanto eu banco a divulgação, cocktail de lançamento,marcadores,banners,folders, convites etc.
Cancelei o lançamento numa conhecida livraria e estou vendendo meu livro pela internet. Cansei de servir de agulha para linha ordinária.
Aconselho os novos autores a fazer o mesmo, pois, o sabido vive do bobo (e da sua vaidade)e o bobo do seu próprio trabalho.