Eu e minhas interrogações

Não é desilusão a palavra, nem o sentimento é de engano; é uma falta, é a descoberta da ilusão. Machuca, fere o pensar, o retroceder em busca de falhas, da falta de percepção dos fatos. É uma procura que incomoda, porque não se quer essa realidade encontrada neste final, quer aquele engano lá da frente que trazia risos, e a nítida certeza do amor.

O amor é complexo, não sabemos amar, não sabemos lidar com o amor que sentimos, e que nunca perdemos porque está em nós. Porque achamos que o amor é o outro? Fica mais fácil assim, existe a culpa para um amor desiludido? E amor é desilusão? Não respondo, não sei, ou não quero saber, tanto faz. Dói de qualquer forma, esse tal amor que acaba, que vai embora, que é ilusão, ou desilusão ou culpa, enfim, vira lágrima, vira tristeza, angústia, e se descobre que não é amor.

O amor é sol, luz, irradia vida , liberdade , beleza, alegria, o amor por si só traz contentamento . O coração de quem ama é aquecido, é dourado.

Em que momento, minha mente desligou-se da coerência, do raciocínio, da inteligência, de sentir vergonha de fatos absurdos? Não quero ouvir nada do amor sem lógica, cego, surdo e mudo. O amor é beleza, é rico, inteligente, o amor é o eco da nossa própria risada, é também o desespero de quem assiste um filme com a morte do mocinho.

Vou ter que entender de solidão, para que possa entender do amor irracional .

Vivi isso e estou cheia de interrogação.Serão perguntas sem respostas ou talvez medo do que vou descobrir!

De qualquer forma, viva o amor!