Simplicidades




Àquele sorriso que nenhum ator por mais que seja ator consegue simular... Aquele sem forçar o lábio, que surge assim devagarzinho..., e devagarzinho parte...; e que quando parte deixa uma saudadezinha danada no coração de quem fica... Aquele do mesmo jeitinho que o arco-íris: vem todo colorindo colorir as faces do sorridente compondo uma autentica orquestra de presente a quem o recebe!...
Ah!... O “mundo velho” anda tão aborrecido que tão pouco repara nas coisas simples..., acha tudo uma bobeira só, perda de tempo... Há quem pense que estar apaixonado é um estado ridículo!... Já não confessam os amores porque julgam ridicularizar-se... Ser amante (apaixonado) é uma cafonísse, coisa muito, muito antiga...
Pois bem, é tão bom ser ridículo por amar!... Deixar o coração gritar da mais alta sacada o nome do amado ou da amada... Gritar nas ruas mesmo, nas “praças do povo”, nos anfiteatros que a vida nos proporcionar!... Mas..., se seu amor é um segredo absurdo ainda assim tem um jeitinho..., faça como o bom Rubem Braga, grite, mas grite muito alto, às paredes segregadas do seu quarto...
É tão bom deixar que a nossa história seja escrita em papel super resistente com tinta e letras bem visível!... Fazer de cada instante uma nota que leve a mais bela sinfonia!... O segredo não está num frasco numa prateleira de farmácia, tão pouco num método criado por um cientista ou filosofo ou sociólogo ou..., sei lá! Na verdade não há segredo para ser feliz!...

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Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 04/02/2010
Reeditado em 23/03/2010
Código do texto: T2069646
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