Zapeando os canais de TV, parei numa cena onde uma artista dizia com a boca cheia: "Dou um boi pra não entrar numa briga e uma boiada pra não sair dela". Queria dizer que não faz questão e não gosta de briga, mas quando entra, vai com todas as armas. Disse que roda a baiana, desce do salto e sobe o morro quando está numa briga.
Fiquei analisando esta situação e pensei comigo mesma: eu ao contrário, "dou uma boiada pra não entrar numa briga e um boi pra sair dela". Sempre fui avessa a brigas. Cheguei a abrir mão de meus direitos pra sair rapidinho da situação. Covarde, alguém diria. Acredito que não. Sou corajosa pra muitas situações que enfrento no dia a dia.
Vou até as favelas, sem conhecer onde tenho que chegar, com meu carro que é um chamariz para pessoas mal intencionadas. Saio à noite, às vezes com minha correntinha e anel de ouro. Já caminhei na praia altas horas da noite, indo do canal 3 até a Ponta da Praia e voltando até o canal 1, com a praia vazia, escura e com tempo de chuva ameaçador. Encontrei até aqueles caras que gostam de "fumar" na praia. Não me sinto covarde, sou avessa à briga. Detesto literalmente, usando todas as letras.
Então, dou uma boiada pra não entrar na briga e saio dela rapidinho. Meu perfil é de uma pessoa da PAZ, acredito eu, ZEN, mas não covarde. Minhas armas pra não entrar na briga são outras. Uso as palavras como arma afiada e a espada do espírito para me defender. Mas alguém diria que é uma briga, pois as pessoas brigam com as palavras e algumas chegam à agressão física. Pode até ser, mas minhas palavras são palavras amenas e do bem. Como assim? Vejo o lado positivo da situação. Por exemplo, quando digo algumas palavras que contém a verdade do meu ser, digo com amor, digo com compaixão, digo com profundidade, sem raiva, ódio, revolta, ciúme, inveja. Procuro controlar meu ser.
A pessoa recebe as palavras e vai classificar de acordo com seus sentimentos no momento. Se a pessoa estiver irada, irá ironizar o que disse e desacreditar do que falei, mesmo eu tendo passado uma palavra benigna sem intenções malignas. A pessoa tem que defender seu ponto de vista e fazer prevalecer "sua" vontade. Então, dependendo do grau do seu ego, irá teimar em fazer valer sua postura, sua posição na discussão, como sendo a mais correta, a mais verdadeira, a que deve prevalecer. Quando sinto isto na pessoa, na situação, fujo, entrego a boiada, o boi, a fazenda e fico longe. Fora disso, que nem uma lasca desta energia adentre em meu ser, pois "não passarão", quer dizer, não deixarei entrar em meu ser esta energia desqualificada, irritante, discordante, fofoqueira. Por isso, meu amigo(a) nessa briga sou eu a covarde?
E você dá um boi pra não entrar numa briga e uma boiada pra não sair dela???
Fiquei analisando esta situação e pensei comigo mesma: eu ao contrário, "dou uma boiada pra não entrar numa briga e um boi pra sair dela". Sempre fui avessa a brigas. Cheguei a abrir mão de meus direitos pra sair rapidinho da situação. Covarde, alguém diria. Acredito que não. Sou corajosa pra muitas situações que enfrento no dia a dia.
Vou até as favelas, sem conhecer onde tenho que chegar, com meu carro que é um chamariz para pessoas mal intencionadas. Saio à noite, às vezes com minha correntinha e anel de ouro. Já caminhei na praia altas horas da noite, indo do canal 3 até a Ponta da Praia e voltando até o canal 1, com a praia vazia, escura e com tempo de chuva ameaçador. Encontrei até aqueles caras que gostam de "fumar" na praia. Não me sinto covarde, sou avessa à briga. Detesto literalmente, usando todas as letras.
Então, dou uma boiada pra não entrar na briga e saio dela rapidinho. Meu perfil é de uma pessoa da PAZ, acredito eu, ZEN, mas não covarde. Minhas armas pra não entrar na briga são outras. Uso as palavras como arma afiada e a espada do espírito para me defender. Mas alguém diria que é uma briga, pois as pessoas brigam com as palavras e algumas chegam à agressão física. Pode até ser, mas minhas palavras são palavras amenas e do bem. Como assim? Vejo o lado positivo da situação. Por exemplo, quando digo algumas palavras que contém a verdade do meu ser, digo com amor, digo com compaixão, digo com profundidade, sem raiva, ódio, revolta, ciúme, inveja. Procuro controlar meu ser.
A pessoa recebe as palavras e vai classificar de acordo com seus sentimentos no momento. Se a pessoa estiver irada, irá ironizar o que disse e desacreditar do que falei, mesmo eu tendo passado uma palavra benigna sem intenções malignas. A pessoa tem que defender seu ponto de vista e fazer prevalecer "sua" vontade. Então, dependendo do grau do seu ego, irá teimar em fazer valer sua postura, sua posição na discussão, como sendo a mais correta, a mais verdadeira, a que deve prevalecer. Quando sinto isto na pessoa, na situação, fujo, entrego a boiada, o boi, a fazenda e fico longe. Fora disso, que nem uma lasca desta energia adentre em meu ser, pois "não passarão", quer dizer, não deixarei entrar em meu ser esta energia desqualificada, irritante, discordante, fofoqueira. Por isso, meu amigo(a) nessa briga sou eu a covarde?
E você dá um boi pra não entrar numa briga e uma boiada pra não sair dela???