SE FOR PARA SONHAR, QUE SONHE BONITO
 
 
Havia um portal
Havia um silêncio

No peito
Só saudade
Na  lembrança 
Só um nome
O teu
(Só um nome / zélia freire)


 
 
 
Vida... Realidade... Mas se for para sonhar, que sonhe bonito, sonhe com uma chuva de estrelas. Imagine que elas têm cores variadas e descem até nós, espalham-se por toda a terra, brilham nos altos dos edifícios, nas copas das árvores e confundem-se cá em baixo com os vaga-lumes nas noites escuras.
 
E você pode sentar no silêncio da noite, na beira do seu mundo, se estiver só e o peito doer de saudade, não fique triste, diga baixinho o nome do seu amado, mas se ele estiver ao seu  lado, diz pra ele: Estamos vendo e ouvindo, amor, a nossa estrela (“pois, só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas” ) e não importa quão escura a noite se apresente, deixe os seus olhos fixarem-se no lusco-fusco dos astros, ora claros ora escuros, funciona como  espetáculo dos seus sonhos. E lembre-se: é na claridade que surge a esperança.
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 12/02/2010
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