Balada...
Acabei de assistir ao filme 'Divã' com Lília Cabral. Pelo que ouvi, achei que ia dar muita risada. Não sei se o filme é engraçado, interessante, bem humorado ou mesmo uma tragicomédia da vida real!
A interpretação ( quase monólogo) da atriz é inegável, sou sua fã de carteirinha, além de linda que ela é. Mas não achei graça nenhuma ou o filme não era para rir mesmo.
Aconteceu uma cena que tive vontade de que acontecese comigo, talvez pelo inusitado. É o que eu penso! Mercedes (protagonista) vai com um rapazinho de 19 anos (Caique Reymond) numa balada gay. Não pelo 'rapazinho' que, em um momento, diz-lhe que em baladas gays ninguém se importa com os outros, mas pela singularidade de ver como são.
Pensei... o bom é isso, ninguém se importar com o outro, no sentido de não comentar ou mesmo sussurrar algo em algumas ocasiões.
Sempre tive vontade de experimentar a loucura, por instantes apenas, ou algum surto. Parece brincadeira, mas não é. Os surtados são felizes, porque nem imaginam o que fazem. Você, que me lê, já teve um desejo meio louco?
Aí a vondade de ir numa balada gay. Deve ser extremamente prazeroso. Os gays são tão autênticos e, quando bem educados, ótimos amigos! E não ser notada ia ser o máximo!
Lília Cabral se saiu bem no filme, aliás, eu, também, queria ser atriz. Assim viveria um monte de 'personas' que se sabe existirem em cada um de nós.
Sigo o conselho de um amigo, escrevo! Para ficar livre das amarras e ter a sensação de que sou livre, até com desejo de ir a uma balada gay para satisfazer minha curiosidade e viver uma noite inesperada.
A noite está, para variar quente! O vento morno entra pela janela e fico a imaginar o que seria de nós se não houvesse uma água gelada entrando pela nossa garganta e a gente sentindo o gosto da vida em semente se tornando realidade no dia que amanhece.