DO MEU ROMANTISMO
 

 
 
 

Desconfio que exista algo de errado comigo, não consigo me situar no tempo de agora, parece-me que vivo em busca do passado, não do passado de hoje, mas do passado do alvorecer ,do romantismo.

O sentimentalismo que caracteriza o romantismo torna-me sensível e eu não aceito com facilidade a praticidade da época atual, estou sempre escapando deste mundo, envolvida em aventuras imaginárias, com cavaleiros andantes, com amores impossíveis.

 
Se sou romântica o subjetivismo faz parte de mim, e quando escrevo transporto a minha opinião pessoal baseada na minha perspectiva de acordo com as minhas sensações. Isto porque o eu é egoísta, é o foco principal do subjetivismo.

Na condição de romântica tenho plena liberdade de criar e não me envergonho de expor as  emoções pessoais.
Costumo analisar e expressar a realidade por meio dos sentimentos. E com certeza, muita das vezes, empolgada pela imaginação, idealizo temas exagerando em algumas de suas características , mas é um risco que corro, afinal, sou uma romântica assumida, fazer o quê?
 
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 23/02/2010
Reeditado em 23/02/2010
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