Um país novo?

Vivemos o advento de um Brasil novo, revelador de desenvolvimento, crescente e vivo. Há tempos outros que já se foram e não nos deixou saudades. Refiro-me ao tempo de ouro que nasceu e minguou som a égide de um endividamento perverso do país, encurralado na mais impaciente dependência do capital internacional, capitaneado pelo poder econômico-financeiro dos Estados Unidos da América. A década de 70/80 crucificou o erário e retaliou certos propósitos de independência que o Brasil sonhava pôr em prática. Mas nem só de pão vive o homem, já sabemos muito bem disso, nem tampouco toda moeda possui uma única face. Valeu-nos o sacrifício para redirigirmos o nosso desenvolvimento e em por isso que chegamos ao presente com força redobrada. Valeu mesmo!

Os governos militares foram ao pote com muita sede. É bem verdade que a gastança desenfreada deixou ao país um certo saldo desenvolvimentista. Os primeiros pilares do crescimento do país foram dados e a economia se moveu de forma interessante. Apesar das mazelas das múltiplas dependências do tesouro nacional ao Fundo Monetário Internacional, naquela época, o Brasil tornou-se um verdadeiro canteiro de obras.

Atravessamos essa fase, graças a Deus. O país hoje respira liberdade comercial, se é que isso seja possível de ser dito diante das economias globalizadas. Quanto mais o tempo passa mas existe interdependência sócio-econômico-política entre as nações modernas. E quem ficar de fora desse rolo compressor, jamais crescerá como as noutras nações organizadas nesse fecho de interesses os mais diversos.

Quem imaginaria que algum dia nós veríamos um Presidente da República do nosso país intermediando os crônicos conflitos do oriente médio? Era algo impensável há anos atrás, hoje, uma realidade deveras plausível. O Presidente Lula acha-se negociando/intermediando, naquele solo oriental, o referido conflito. Esse foi um passo muito importante para o Brasil. Podemos dizer que o presidente Lula ousou com segurança, demonstrando ao resto do mundo que nós já sabemos onde temos as ventas. Esse foi um ponto positivo para o governo Lula. O povo brasileiro saberá entendê-lo com zelo e sabedoria.

Há, sim, um Brasil diferente sendo gerado, uma civilização que se prepara com pressa discreta para ser grande, talvez imensa. O velho gigante adormecido acordou e, ao que parece, disposto a crescer. Que bom! Nossos filhos e nossos netos bem que poderão orgulhar-se do que deixarmos alicerçados para o amanhã. Já passava da hora de lustramos nossos brios e publicarmos nosso orgulho de sermos uma nação diferente daquela velha, obsoleta e dependente da América rica. O passado está no porta retratos das histórias que deveremos sempre lembrar. Afinal, foi justamente esse passado cheio de tronchuras que nos permitiu os consertos atuais.

Quero crer que já podemos afirmar que estamos com um dos pés no primeiro mundo. Merecemos o devido respeito pelas nações há tempos ditas desenvolvidas. O menino endividado do passado, agora é um homem sério, trabalhador, desenvolvido. Estamos ofertando ao resto do planeta, práticas morais de ajuda internacional, exemplos firmes de ajuda humanitária, um zelo incomum no trato diplomático. Estamos,pois, crescendo no rumo certo, portanto, todos nós, de parabéns!