A VIDA É RESULTADO DAS NOSSAS PEQUENAS E DIÁRIAS ESCOLHAS

O erro da maioria das religiões foi jogar ou sugestionar como alento para sofrimentos que o melhor da vida estaria depois da morte terrena. Esta colocação enfraqueceu com o passar dos tempos a vitalidade das pessoas de lutarem por uma qualidade de vida íntima melhor, pois esta busca deve começar aqui em qualquer hora e tempo.

Este conceito errado gerou indolência fazendo com que as pessoas esquecessem que já estamos e fazemos parte, já aqui, do mundo criado e que é resultado das leis naturais, que são as mesmas, tanto do lado de cá assim como as do lado lá e que tudo é uma existência una que se interagem, pois tudo é interligado e do lado de lá vão se formando as nossas criações, que ninguém vê, através dos nossos pensamentos e do que sentimos.

Nós vamos moldando a nossa vida, pois uma é resultado da outra, tanto na justiça como no amor e que as desgraças ou as mazelas humanas, quer sejam individuais ou coletivas, foram criadas pelas escolhas erradas da humanidade, assim como das pessoas isoladamente. Lembre-se você forma o seu mundo com aquilo que já invisivel aqui que são os pensamentos ou sentimenos.

Você pode dissimular o seu ódio contra o seu patrão, contra o seu trabalho, contra alguma pessoa, contra o governo, mas com estes sentimentos estamos formando o nosso mundo íntimo, então nunca conseguirás paz e harmonia enquanto alimentares estes sentimentos, assim como muitos formam a sua vida de paz e alegria não vibrando neste tipo de sentimentos, que ninguém está vendo, mas que se materializam num mundo mais fino e de onde influenciaram ou realimentaram aquilo que já sentimos, e por isso às vezes é tão díficil mudarmos o nosso modo de ver as coisas.

O que passamos hoje, quer sejam coisas boas ou não, foi gerado por nós em outras épocas, assim como o que vamos encontrar no tal lado de lá tem a mesma origem, ou seja, aquilo que criamos aqui, enquanto estamos com o nosso atual corpo terreno ou de outros períodos anteriores e, por isso, não podemos por em ninguém a culpa dos nossos desassossegos.

Se a vida em nosso planeta ficou tão difícil de ser vivida é somente por responsabilidade do que sempre desejou a humanidade, sempre de forma egoisitica e invejosa, incluindo aí os conceitos religiosos berrantemente insustentáveis em alguma base lógica, e por nós aceitos.

Nós não vamos entrar em um mundo “anímico” diferente do que este que já sentimos interiormente aqui. Só porque perdemos o corpo terreno, que é apenas um invólucro, não vamos ter melhorado um milímetro do que já somos. A única coisa que vamos saber a mais dos que aqui ficam é que a vida não terminou.

O que plantamos ou “sentimos” aqui, interiormente, na nossa alma, no nosso íntimo, vai ser o que vamos encontrar lá tanto do bom, como do mal.

Iremos para o ambiente onde predominará os sentimentos que mais forte demos guarida aqui, em nosso interior, e por isto não há injustiças, pois quem vibra na inveja vai conviver com os que vivem na inveja; os que vivem em revolta vão conviver com os seus de igual espécie. Os suicidas com os seus idênticos.

Os assassinos com assassinos, assim como aqueles que dão guarida a bons sentimentos nas suas almas irão conviver com os seus iguais no lado de lá em uma situação mais elevada, ou seja, simplesmente acima destes mundos mais tormentosos, devido unicamente pela sua constituição íntima. Esta é a chamada elevação espiritual, simples assim, e acessível a qualquer um sem mudar uma nada da sua vida cotidiana.

Lá, como predomina a Lei da igual espécie ou a lei da gravidade espiritual, ninguém vai poder reclamar do lugar para onde foi encaminhado, pois ele mesmo foi um dos que ajudou a criar este plano para onde agora se encontra.

Então não existe isso de “vida melhor depois da morte” se aqui na Terra não foi isto que alguém ansiou ou ajudou a criar, não no sentindo material, que isto é provisório e ficará aqui, mas no sentido emocional e afetivo. Não podemos esquecer que lá não existe a influência de poder ou o dinheiro como aqui e, sim, pura e simplesmente, aquilo que predominou dentro do íntimo de cada um.

Muitos que aqui eram juizes vão conviver lá com alguns dos seus incriminados, se intimamente vibravam nas mesmas paixões, só que o cargo de uns os protegiam aqui, lá não.

Os sentimentos que deixamos ter acolhida predominante dentro de nós aqui vão continuar existindo na nossa alma, e é isso que trás a nossa felicidade ou infelicidade, tanto aqui como no lado de lá.

É assim que se dá o “Semeia e colherás” que Jesus tentou nos passar. Esta é a justiça inquebrantável e incorruptível implantada neste mundo em que existimos e cujo mundo fino já faz parte do que somos hoje, já estamos com este corpo fino que continuará a existir e é a chamado alma . A tansitoriedade da matéria é só um detalhe ai, mas de suma importancia para mudarmos o nosso destino, pois colheitas boas já poderão serem colhidas aqui.

Isto é justiça, e amor.

Como é que alguém que só vibra interiormente em reclamação ou na inveja ou na raiva pode esperar algo diferente? Como pode esperar um mundo melhor se ela não está capacitada para ele?

Devemos lutar pelo que é certo, mas existem meios certos para isso,

Como é que alguém vibrando aqui no verdadeiro amor e bondade poderia continuar misturado com pessoas que vibram diferentes e no mal no lado de lá ou com os que não vibram tão bem neste amor? Há justiça ai, pois a lei do peso anímico é automatico e incorruptível.

Lá predomina a lei da igual espécie ou a lei da gravidade espiritual que leva cada um ao ambiente do qual também foi construtor. Por isto não adianta esperar um mundo bom se aqui não fizemos nada para que isto já se implantasse aqui, nem que seja só no nosso íntimo.

Como é que alguém que não suporta a sua vida aqui pode achar que vai encontrar algo melhor do lado de lá. O mundo é o mesmo e regido pelas mesmas leis, por isto é imprescindível , já aqui, procurarmos ir superando as nossas mazelas, nossos vícios ou as limitações que possamos ter para construímos um mundo melhor ou uma vida melhor para nós .

“Colhemos aquilo que semeamos”. Então esta colheita só pode estar do lado de lá, pois aqui, comprovadamente, ela nem sempre acontece, mas do lado de lá isto é impossível de não acontecer.

Cada um vai ter a sua paga de acordo com aquilo que desejou e pôs suas energias aqui na Terra

Um exemplo: Uma pena de morte é castigo para alguém?

Como é castigo se a única diferença entre nós e um condenado é que ele sabe o dia em que vai morrer, ao contrário de nós.

Quantos condenados à morte, saudáveis na sua saúde, como acontece em alguns dos estados americanos, ficam aguardando o momento da execução por decênios enquanto muito dos jurados ou juízes que participaram daquele julgamento já morrerão bem antes e sobre os maiores sofrimentos causados por alguma doença?

Deve ser muito ruim sabermos o momento da nossa morte, pois é sempre bom vivermos com esta sensação de eternidade dentro de nós, com esta incerteza, mas ela vai acontecer e tem muitas pessoas que vivem procurando de todas as formas afastarem de si este pensamento, como as avestruzes que enfiam a cabeça em um buraco.

Vamos morrer para esta Terra, mas vamos continuar existindo igualzinhos como somos aqui, em outra dimensão, dentro do mundo criado por nós mesmos que são resultados das leis perfeitas do nosso criador.

A existência não é descontinua. Só a vida na Terra é.

Então como esperar um mundo diferente do lado de lá que é onde foi plantada a sementeira?

Morrer fisicamente não é nenhum castigo para aquele a quem isto foi decretado, pois a vida continua do lado de lá com os da sua igual espécie. Lá sim haverá a justiça.

O que acontece aqui é que a sociedade se livrou daquele considerado meliante antes do tempo previsto para ele.

Para cada condenado quantos que cometem os mesmos crimes e não são descobertos e continuam a sua vida impunemente até o final?

E ai. Onde estaria o ato justo, a justiça?

Hitler se matou, mas e daí? O simples fato de ele ter se matado foi alguma expiação das atrocidades que ele cometeu? Não, absolutamente.

Você já analisou que quando ele se matou ele não estava se punindo, mas sim escapando da humilhação de ser punido por outros que ele considerava inimigos e de raças inferiores?

O suicídio para ele foi uma escapada providencial, uma fuga e não um castigo. A sua morte não foi a sua punição. A sua punição está em outro lugar, mas onde?

No inferno? Mas que inferno seria este? Pela quantidade de pessoas que ele matou ou fez sofrer teria que ser um inferno diferenciado, pois senão não seria justo, pois ninguém matou tanto ou fez sofrer tanto como ele e alguns outros como Stalim, Mao,  etc, mas intimamente muitos o endeusavam e para estes a colheita será igual, estes só foram quem proporcionou a realização.

Para cada pedófilo quantos que não devem existir, mas  que só ficam em pensamento sem nunca colocarem em prática?

Então não existe este negócio de inferno já pré estabelecido e sim um mundo construído por nós mesmos do lado de lá e para onde iremos quando daqui partimos.

Se este mundo criado por cada um virou um inferno ou ainda pior, isto só diz respeito àquele próprio que o construiu, pois ele, aqui neste planeta, é responsável pelos seus atos, mas a colheita certeira  será do lado de lá e não poderia ser diferente.

Tudo é perfeito. O homem é que criou as suas aberrações.

Isto é a justiça do “Semeia e colherás” pregado a tanto tempo, mas que o Ser humano nunca se deu conta, pois passou a considerar a ‘Vida” só este pequeno tempo que aqui conviveu esquecendo-se que, como espírito humano é eterno, colherá alegrias eternas ou tormentos eternos, mas nós podemos mudar isso, só nós.

O negócio é começarmos, sem detença, a busca de esclarecimentos destas leis para colhermos uma vida e um futuro melhor, tanto aqui como no lado de lá, pois não há diferenças entre eles a não ser um corpo a mais.

Para quem quiser se aprofundar nestas colocações, por mim aceitas devido à lógica contida em toda a obra, poderá buscar nos escritos contidos em “NA LUZ DA VERDADE”, chamada também de Mensagem do Graal , do escritor Abdruschin (graal.org.br
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