"NO BRASIL OVACIONA-SE QUALQUER B___!"

Repasso na íntegra o que disse o Jornal do Commercio sobre a primeira entrevista dos GLOBAIS aqui em Pernambuco. Fora alguns percalços, Suzana Vieira deu verdadeiro show de antipatia, futilidade e preconceito para com os Nordestinos. É de tal forma ignorante que não tem a menor noção do que o nordeste é hoje, mas, o que esperar de uma pessoa que liga 86 vezes numa noite para um BBB pra tirar alguém? É esse tipo de gente que brasileiro gosta de OVACINOAR na Sapucai!

Bem, vai aí a reportagem do JC, mas vem mais bomba por aí, não sei exatamente o que houve, mas soube que disse horrores de Pernambuco num outro surto de quem parece não estar nada bem das faculdades mentais.

PAIXÃO DE NOVA JERUSALÉM

Suzana Vieira foge da seriedade do papel e dá show durante coletiva na Paixão de Cristo

Publicado em 27.03.2010, às 09h52

Do Jornal do Commercio

“Eu mudei a maneira de enxergar a vida depois de fazer Cristo. Sinto que desta vez estou mais maduro, mais consciente da minha missão com este personagem. Depois de ter um acesso de choro no meio de um ensaio, entendi o que é ter o Reino de Deus dentro de mim”, disse Eriberto Leão durante coletiva de imprensa, minutos após a pré-estreia da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, numa apresentação especial para convidados e jornalistas. Esta foi a segunda atuação do ator no papel do Messias. Enquanto falava de assuntos como sentido da vida, origem do mundo, corrupção e responsabilidade com a natureza, temas, segundo ele, que o fariam fugir da superficialidade, Suzana Vieira quis foi fugir da seriedade que carrega a personagem da mãe de Jesus. Entrou no auditório já dizendo: “Olá meus amores. Fico bem melhor sem aquela roupa de pobre, não é?”. E desde aí foi um discurso oposto ao do seu “filho”.

Suzana quer ser engraçada o tempo todo, e isso não necessariamente é ruim. Fez questão de dizer que estava morrendo de saudade do namorado “Sandrinho” e que quando ele chegasse seria uma loucura no quarto do hotel. “Estou brincando. Do jeito que ele é religioso, vai dizer que sexo só depois de chegar no Rio de Janeiro. Ele quer que eu vire santa?”, disse naquele tom de comediante, já esperando a risada da plateia. Os jornalistas que esperavam um discurso comovido, de como a personagem foi importante, etc., com certeza ficaram desapontados. A atriz comparou o papel a outros importantes que já fez na vida, mas não estava a fim de muita devoção. “Fiquei sabendo que vocês têm um voo direto de Miami para cá. Vocês são primeiro mundo. Já comprei as passagens dos meus sobrinhos. Eles vêm no sábado (hoje) e voltam na segunda. Porque a gente é rico. Fazer o que né?”, e saiu, como se aquele fosse um grand finale para uma entrevista.

A postura dos atores na coletiva foi reflexo do que foi visto durante a apresentação, ou vice-versa. No caso de Eriberto, um Cristo maduro, compenetrado, que tinha a preocupação de não se desconcentrar com os gritinhos do público e com o tiroteio de flashes. Como ele mesmo disse, foi uma interpretação mais verticalizada, que moveu o público a interagir com o personagem, quando, por exemplo, Pilatos (Paulo César Grande) perguntou se deveria libertar Jesus ou Barrabás. O público gritava: “Solta Jesus!”. Além de muitas pessoas que choravam ao ver o Cristo sofrendo.

Suzana Vieira entrou em cena com um pronunciado derrame no olho, que ganhou ao bater no galho de uma árvore, enquanto posava para um ensaio de fotografia, antes do espetáculo. Foi evidente o respeito de todos pela atriz, paralisados para ver de perto a atuação da diva global. E nem sempre é bom ver de perto. Na sua primeira cena, foi nítido o erro constante na dublagem feita pela atriz. Depois, desaforada, admitiu a um jornalista: “Você parece com os jornalistas cariocas que se acham o dono da verdade. Errei, sim, fui ruim. Eu atuo melhor que qualquer um aqui, mas ainda não aprendi a ficar dublando como Cyndi Lauper. Venha amanhã que você vai ver que estarei melhor”. Nesta edição do espetáculo, a personagem de Maria ganhou mais falas.

No papel de Herodes, o ator Mauro Mendonça soube administrar a cena, apesar de alguns problemas técnicos. Em entrevista, disse que pediu perdão a Jesus por ter interpretado o tetrarca da galileia, um personagem tão herético. Em uma das falas, durante a cena da Bacanal, afirmava: “Digamos, como bons filhos de Satanás, que comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. O ator Paulo César Grande levou a sério o conselho. Depois de uma boa atuação como Pilatos, chegou à coletiva bastante “alterado”. Com a dicção um tanto comprometida pelo efeito do álcool, perguntou enquanto se dirigia ao auditório: “Tem que ir para a coletiva mesmo? É o jeito né?”. E lá dentro contou alguns contratempos da cena, falou palavrão e ainda pediu um beijo a uma das repórteres presentes.

A atriz Dig Dutra foi uma grata surpresa ao público. Emocionou a plateia no papel de Maria Madalena, apesar de aparecer tão pouco. “Quero trabalhar muitas vezes neste espetáculo. Eu sou cristã e a mensagem tem um grande valor na minha vida. Foi uma honra. Quem sabe se um dia não posso fazer Maria”, arriscou.

Bem, é isso.

Confira:

http://www.youtube.com/watch?v=eF4JAIBRi6I&feature=geosearch

Espero que o próximo convite para a Suzana, de algum "sem noção", seja para VACA DE PRESÉPIO no final do ano.

TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 31/03/2010
Reeditado em 31/03/2010
Código do texto: T2170061
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