Borboletas no estômago

Estava eu super ansiosa para ler um livro que havia encomendado de uma pessoa muito querida, dessas que o acaso faz questão de nos presentear. Pois bem, passada uma semana de espera angustiante, muitos xingamentos ao coitado do carteiro e muita risada, eis que chega às minhas mãos “Fênix – A arte do renascer”.

Degluti em poucas horas, pois a ansiedade era tanta que eu a sentia me comer por completo. Em dado momento do livro, acabei me deparando com uma frase que me intrigou e que não sai da minha cabeça: borboletas no estômago.

Desde então, durante todo o livro, fiquei pensando nas benditas borboletas. Engraçado como certas palavras nos causam um impacto inimaginável. Fecho os olhos e me vejo mergulhada numa segunda dimensão onde os sons inexistem, o tempo pára e a sensação de gravidade zero toma conta de mim. E as borboletas? Eu faço questão de sentir borboletas no estômago.

Permanecer nessa cômoda situação sem me dar ao privilégio desta sensação me fez cair na real. E se um dia me perguntarem por que, eu responderei que fui atrás das minhas borboletas.