A deliciosa complexidade do ser humano

Quanto mais eu conheço os seres humanos, mais eu me

surpreendo, me apaixono e me sinto confusa.

Deve haver uma sapiência oculta que explique o fato de não existir nenhum ser igual ao outro. Inúmeras raças, credos, línguas ... vestimentas, cultura ... tanta coisa! Tantos seres semelhantes ao Pai, mas ao mesmo tempo tão diferentes.

Deveria ter me ocupado de estudar o comportamento humano. Considero um assunto intrigante, que me envolve, fascina. Cada ser é um mundo vasto à nossa disposição; temos à nossa frente um complexo objeto de estudo. Como explicar comportamentos, definições, formas físicas? A explicação é muita vaga, para um ser tão surpreendente. Todos iguais e ao mesmo tempo distintos.

Todos possuem um jeito singular, desde o varredor de rua ao alto executivo. Como ditar qual regra é a certa ou qual é a errada? É tudo muito subjetivo, muito particular, muito individual. Existem aqueles que se contentam com a simplicidade do "pão com ovo"; outros não almoçam bem pensando que poderiam estar comendo caviar. Qual dos dois está certo? Como apontar o errado? Cada ser é um verdadeiro enigma, que somente Ele poderia criar.

Um amigo me mostrou uma visão do mundo completamente diferente da qual eu considero ser correta, no entanto, eu me pus a analisar o seu conceito e percebi que também há verdade em tudo o que ele diz. Outros irão discordar e apontar ainda uma terceira visão, que podemos até não concordar, mas que não deixa de ser correta também.

Seres deliciosamente diferentes, que acrescentam à minha vida um significado ainda maior; que com todas as diferenças lançam-me à face a única conclusão que me é possível, neste momento, ou seja, que somente Deus pode compreender a complexidade de seus filhos, aceitando-os em suas diferenças e ainda assim os amando.