Todo dia é dia das mães...

A criança nasce e logo lhe cortam o cordão umbilical. Era o cordão o último elo de ligação entre mãe e filho. Será?

Não. Não era e nem é. Podem cortar o cordão que mesmo assim vai continuar existindo uma estreita ligação entre mãe e filho. Biologicamente, durante certo tempo. Afinal, a criança precisa mamar, precisa de colo. Afetivamente e emocionalmente, para o resto da vida. E pra alguns mais folgados, esse “para o resto da vida” envolve o “financeiramente” também.

O fato é que mãe é coisa tão sagrada e especial que deveria ser grafada com inicial maiúscula obrigatória. Cadê a Reforma Ortográfica que não corrigiu esse erro grotesco?

Brincadeiras à parte, agradeço a Deus todo dia pela mãe que tenho. Todo dia, todo instante. E ainda é muito pouco pelo que MÃE representa. Mãe é muito mais que geração de vida. É a garantia da perpetuação dessa vida. Pois, qual prazer maior uma mãe pode ter senão ver seus filhos trilharem bons caminhos na vida, casar e assim ela poder dar o primeiro banho de seus netinhos?

Mãe, por si só, é fonte garantida e garantidora de amor incondicional. Mesmo quando muitos de seus filhos viram as costas, elas continuam fiéis. E, mesmo que comparado ao amor de Cristo, capaz de dar a vida em defesa da nossa, só não é maior que o amor de Deus.

A data que reservaram pra você, mãe, é um dia só, em um único mês por ano. É muito pouco! Por isso, mãe, a ti consagro todos os dias da minha vida, todos os momentos, enquanto fôlego eu tiver, em homenagem ao teu amor por mim. Não apenas uma data. Mas, por favor, não me vá cobrar presentes todos os dias... Isso pra mim é muito mais do coração do que do comércio. E assim justifico a falta do presente: não há presente no mundo que signifique tanto quanto você significa. E mesmo que houvesse, ele não seria tudo. O meu reconhecimento eterno a ti, sim. Esse vale muito!

Feliz dia das mães, a todas as mamães do mundo! Todos os dias do ano!

DARCICLEY LOPES