Epopéia

Tudo começou com os grandes engenhos, foram os primeiros grandes projetos sobre massificações de seres humanos. Poucos homens viveram estas emoções de “ser” o dono das vidas e o “dono” das virgens!

Naquela época tinha-mos virgens em abundância em idade adulta! No grande engenho de minha cidade um senhor de engenho contabilizou em sua agenda centenas de virgens em sua coleção, mas com a chegada dos automóveis estes colecionadores foram desbancados.

Não alcancei a época do auge do amor, quando eles rasgaram o coração do “poeta” e lhe mandou para o exílio. De lá ele escreve para “ela” dizendo Bárbara Bela do Norte estrela que meu destino sabes guiar! De te ausente, triste somente as horas passo a suspirar.

A mídia entrou em nossos lares e assassinou o amor e destruiu as famílias, dizendo a onda agora é só ficar, ou seja jogo rápido. E salvem-se quem puder. Agora ninguém mais sofre por “amor”. E esta geração foi condenada a não conhecer o “amor”! E as crianças! Bem! As crianças terminaram suas vidas igual a toda esta geração, em hotéis para idosos.

Não descendemos dos “macacos”, mas nos igualamos aos macacos! E aquela gigantesca árvore cheia de espinhos que nela não conseguia-mos subir ontem! Hoje se encontra ajoelhada aos pés de uma moto-serra! E tudo que cai no chão a terra “come”.