A VÁRZEA

Era fascinante passear pela várzea. À distância, via-se o tapete verde que revestia o solo. À medida que se aproximava podia-se saborear o espetáculo dos olhos d’água com os córregos de águas transparentes rasgando a superfície da terra sob as copas imensas das árvores frutíferas, especialmente das mangueiras que abrigavam ninhos e pássaros que entoavam verdadeiras sinfonias, provavelmente louvando ao Deus Criador por tão bela dádiva.

A vista do Serrote, sobretudo da Pedra do Urubu, dali, era magnífica. A bela paisagem era como remédio para meus olhos e para meu coração.

Havia ali banheiros públicos em que os moradores da cidade iam banhar-se.

Recordo-me também de que algumas mulheres ali lavavam roupas, embora a maioria delas o fizesse no Tanque que ficava logo adiante, próximo á cacimbinha, no caminho da Nascença

Era muito divertido brincar naquele lugar encantador, chupando mangas sob os cuidados de Teresa, a babá, que nos acompanhava nos passeios.